PROJETOS

BUSCA POR MOLÉCULAS DO EXTRATO DA PLANTA Phyllanthus niruri (QUEBRA-PEDRA) PARA TRATAMENTO DA UROLITÍASE

Área do projeto: Ciências da Saúde
Alunos(as): Alice Carneiro Lima
Prof.(a) Orientador(a): Camila Lauand Rizzo
Prof.(a) Coorientador(a): Naãma Cristina Negri Vaciloto

Ano: 2021

Premiações

Resumo

A principal função dos rins é eliminar substâncias indesejadas do corpo, que foram produzidas pelo metabolismo celular ou provenientes da ingestão. Os néfrons, presentes nos rins, realizam a filtração do sangue e eliminam as substâncias indesejadas pela urina, promovendo a homeostase do organismo. O funcionamento dos rins pode sofrer algumas alterações que podem desencadear algumas doenças, como cistos, infecções urinárias e a urolitíase. Dentre os tratamentos para doenças gerais nos rins há a hemodiálise; a diálise peritoneal, com revestimentos estomacais para retirada de resíduos; a cirurgia e o uso de medicamentos. Popularmente conhecida como “pedras nos rins” e/ou “cálculos renais”, a urolitíase ocorre quando há o acúmulo de cristais nos rins e a posterior formação de uma massa sólida, os cálculos renais. O tamanho desses cálculos define como será sua remoção, já que existem diferentes métodos. A remoção dos cálculos pode ser por meio de cirurgia ou com uso de medicamentos que induzem sua eliminação. Os pacientes sentem muita dor quando estão com cálculos renais e uma das formas para aliviar essa sensação é por meio do uso de uma planta medicinal, a Phyllanthus niruri. é a partir dessa planta que é feito o conhecido chá de quebra-pedra, normalmente ingerido por pacientes com urolitíase. O projeto visa investigar como podemos tratar a urolitíase usando compostos naturais. Acreditamos que exista uma molécula específica no extrato da planta Phyllanthus niruri que possa diminuir os cálculos renais, já que seu chá é amplamente usado pelos pacientes portadores da doença e um recente estudo mostrou que o extrato da P. niruri causou diminuição significativa do número de cálculos renais e não provocou efeitos adversos. Para testarmos nossa hipótese formaremos cristais de oxalato de cálcio por meio da cristalização. Faremos diferentes concentrações do chá da P. niruri utilizando folhas secas e folhas in natura. Os cristais serão pesados e colocados em contato com os chás e com água (grupo controle) por 14 dias. Após esse período os cristais serão pesados novamente. Por fim, será feita uma análise química dos extratos pelo método HPLC.