PROJETOS

O estilo de vida saudável e combate ao sedentarismo tem recebido bastante atenção de importantes organizações mundiais, tal como a Organização das Nações Unidas (ONU) e da mídia nos últimos anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , um em cada cinco adultos não são suficientemente ativos, ou seja, não praticam o tempo necessário de atividade física para a idade. Quando observado em adolescentes, de 11 a 17 anos, esse número sobe para 4 em cada 5 que não praticam minutos suficientes de atividade física semanal. O sedentarismo, apontado como uma das principais doenças do século, tem como causa a dependência excessiva de eletrônicos, causada pelos avanços tecnológicos e como principais consequências a obesidade, diabetes tipo II. Não por menos, a ONU definiu como terceiro dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, objetivos que devem ser alcançados até 2030 pelo mundo, “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”. Com a perspectiva de contribuir com esse objetivo e outros, o projeto visa entender quais são as principais fatores para a não prática de esportes em adolescentes de diferentes realidades, para que assim, as causas sejam completamente conhecidas, possibilitando uma futura proposta de intervenção. Na fase inicial desta pesquisa, foi aplicado um questionário para 400 alunos de 8° e 9° anos, que visava entender a relação entre a Síndrome de Burnout e a não prática de esportes nessa faixa. Percebeu-se que percebeu-se que 22,5% dos adolescentes não praticavam esportes, sendo as principais motivações, respectivamente, a falta de tempo, a falta de interesse, enquanto fatores associados à síndrome de Burnout, representavam menos de 15% dos não praticantes. Esses dados redirecionaram o foco desta pesquisa. Atualmente, visando identificar os fatores para a não prática de esportes em diferentes contextos, o questionário foi reformulado e será aplicado para aproximadamente 900 alunos de Ensino Médio, entre 13 e 19 anos, de duas escolas de São Paulo, uma pública e outra particular. O questionário será on-line e anônimo. Essa ferramenta de coleta de dados apresenta 23 a 34 questões, portanto o mesmo é interativo totalmente dependente das respostas fornecidas pelos sujeitos da pesquisa. Os dados serão analisados de maneira completamente separada, visto que há diversas motivações externas que acabam não sendo contemplados pelo questionário e, por isso, não são passíveis de comparação.