PROJETOS

Desde o início da humanidade, o combate às pragas sempre foi um problema tendo em vista que com o aumento populacional a demanda por alimentos aumentou de certo modo que era essencial a presença de colheitas dentro de uma sociedade. Devido à essa importância aos grãos, as plantações aumentaram beneficiando as pragas. Nos dias de hoje há várias estratégias para combater as pragas, dentre elas estão o controle biológico, extratos vegetais, mas principalmente os agrotóxicos. Os inseticidas são a forma mais eficiente no combate à pragas, porém são produtos tóxicos que uma vez lançados no ecossistema se tornam poluentes, além disso são prejudiciais à saúde humana. Atualmente, há uma grande diversidade de agrotóxicos, sendo possível encontrar resíduos deles nos alimentos em que consumimos. Recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou que o pimentão apresenta uma taxa bem alta de agrotóxico em sua composição, sendo considerado, no período de 2011 a 2013, o alimento com maior quantidade de agrotóxico acima do limite permitido. Um estudo mais recente indicou que essa taxa diminuiu em 9%, porém mesmo assim, ainda é altíssima. Dentre os alternativos ao controle de pragas os fungos endofíticos apresentam grande potencial. Eles vivem numa relação mutualística com as plantas, em geral nas partes aéreas como folhas e caule. Os indicativos que nos levam a crer que as moléculas sintetizadas por esses seres são promissoras para o combate às pragas concentra-se no fato de que determinadas substâncias produzidas pelos fungos endofíticos impedem a herbivoria. Frente ao exposto eis a minha questão-problema: como substituir o uso do agrotóxico no cultivo do feijão de uma forma menos prejudicial ao meio-ambiente ou que não cause danos a ele?