PROJETOS

CONEXÃO CÉREBRO-INTESTINO: A RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO, MICROBIOTA INTESTINAL E UMA DIETA RICA EM FIBRAS

Alunos(as): Cecília Balarin de Siqueira e Marcella Agostini Rocchiccioli
Prof.(a) Orientador(a): Bianca Rocha Sales
Cientista Qualificada: Marjorie Marini
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

A depressão clínica, conhecida como o “mal do século”, é um distúrbio mental caracterizado pela tristeza persistente, que pode, nos casos mais graves, levar ao suicídio. A doença ocorre devido ao déficit de alguns dos principais neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e noradrenalina. De 2010 a 2015, o número de casos cresceu 18,4% e estima-se que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas sofram do transtorno. Muitos pesquisadores têm procurado relacionar suas vertentes de trabalho com a depressão, buscando tratamentos mais eficazes, novos meios de diagnóstico, entre outros. Uma das áreas que tem obtido grande sucesso e reconhecimento é a que relaciona a microbiota intestinal (MI) com a depressão. A MI é composta por um conjunto de microorganismos, incluindo vírus, bactérias e fungos, que habitam o intestino humano. Esses organismos desempenham diversos papéis, desde o auxílio na digestão de alimentos até a síntese de vitaminas e produção de neurotransmissores, como, por exemplo, a serotonina. Mesmo tratando-se de uma área recente, sabe-se que a conexão cérebro-intestino é bidirecional e que existem três sequências de eventos que podem relacionar a depressão à MI. Há indícios, também, de uma relação entre a depressão, o consumo regular de alimentos com altos níveis de fibras e a MI.