PROJETOS

REDUÇÃO DO USO DE FERTILIZANTE NPK NO CULTIVO DO TOMATEIRO SOLANUM LYCOPESRCIUM CV. MICRO-TOM POR MEIO DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE

Alunos(as): Maria Clara Westmann Anderlini Mattos e Vítor Guerra Barroso
Prof.(a) Orientador(a): Nilce de Angelo
Cientista Qualificada: Dra. Carolina Krebs Kleingesinds
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

O presente projeto, inteiramente desenvolvido no Colégio Dante Alighieri, pretende contribuir com a agricultura e com o meio ambiente, ao apresentar uma alternativa de fertilização mais econômica e sustentável. O tomateiro Solanum lycopesrcium cv. Micro-Tom, utilizado como planta modelo em pesquisas devido a seu genoma relativamente pequeno, ao seu tamanho reduzido, a seu ciclo de vida curto e a formar frutos com alto valor nutricional, foi escolhido para ser estudado na presente pesquisa. O NPK é um fertilizante químico amplamente utilizado na agricultura no mundo e o Brasil é um dos maiores importadores desse fertilizante. Contudo, grande parte do NPK aplicado ao solo, é perdida e vai parar na água ou no ar, causando poluição ao ambiente. Além disso, sua produção tem um alto custo. Tendo em mente as desvantagens do NPK, surgiu a ideia de se testar alternativas para esse fertilizante, e, a que teve maior destaque foi o biofertilizante, produzido a partir do chorume formado no processo de decomposição de matéria orgânica nas composteiras do Colégio Dante Alighieri. A vermicompostagem é um processo de preço e complexidade menores do que a produção de NPK, além de contribuir para a diminuição do lixo destinado a aterros sanitários. Em um primeiro experimento, o biofertilizante foi produzido diluindo o chorume da composteira em água na proporção 1:10 e foi aplicado quinzenalmente. Os grupos experimentais foram os seguintes: controle (não recebeu adubo), biofertilizante (recebeu apenas biofertilizante), NPK (recebeu apenas NPK 10: 10: 10 sólido) e Misto (recebeu NPK 10: 10 : 10 sólido + biofertilizante). Nesse primeiro experimento, foi observado aumento da média de altura das plantas no tratamento misto ao se comparar com o NPK. O experimento não chegou a acompanhar o ciclo de vida completo das plantas. Ao discutir os resultados, uma nova metodologia foi proposta com o preparo do biofertilizante na proporção 1:5. Os seguintes grupos experimentais serão testados: NPK (apenas NPK); NPK/2 (metade do volume de NPK); 1:1 (biofertilizante + NPK, na proporção 1:1); biofertilizante (apenas biofertilizante) e controle (não receberá adubação). O NPK 10:10:10 utilizado será líquido e a frequência de rega será de uma vez na semana para o NPK e duas vezes na semana para o biofertilizante. Esse experimento teria sido realizado no primeiro semestre de 2020, mas precisou ser adiado por causa da pandemia de Sars-Cov-2.