PROJETOS

COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL EM INDIVÍDUOS PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER E EM PORTADORES DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE

Aluno(a): Bianca Moreira Costa
Prof.(a) Orientador(a): Bianca Rocha Sales
Cientista Qualificada: Marjorie Marini
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa, onde os neurônios e nervos sofrem apoptose. A DA é resultante de diversos fatores como a formação de placas de 𝛃-amilóide e a formação de emaranhado neurofibrilar da proteína Tau. A doença atualmente atinge cerca de 47 milhões de pessoas no mundo. Perda de memória, dificuldade em realizar atividades motoras e distúrbio de personalidade são alguns dos sintomas que se intensificam dependendo do estágio de desenvolvimento da doença. Enquanto isso, a pré-demência ou Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) provoca esquecimento de atividades do cotidiano e pode até causar lapso temporário de memória. O CCL pode ser desencadeado pelo estresse e ansiedade. A linguagem, atenção e memória são as áreas mais afetadas. Todos os pacientes diagnosticados com DA já passaram por CCL, mas o inverso não é verdadeiro. Diversos estudos indicam que a microbiota intestinal (MI) e a DA estão diretamente conectadas através das células endócrinas que liberam neurotransmissores que acionam os neurônios. A MI desempenha diversas funções importantes no metabolismo do organismo, sua composição é diversa e varia entre os indivíduos. Essa diversificação na MI pode ser um alvo-chave para o diagnóstico ou tratamento da DA. Com isso surge a questão-problema deste projeto: qual a alteração existente na comunidade de seres vivos que estão presentes na microbiota intestinal de indivíduos com comprometimento cognitivo leve e Doença de Alzheimer? A hipótese adotada é que estudos apontam que há um crescente aumento da relação direta entre a patogênese da DA e a MI. Nesse contexto, acreditamos que indivíduos com CCL também apresentam a composição da MI alterada semelhante ao que é observado na DA. Para verificar a hipótese será feita a análise de sequências de DNA dos microorganismos da microbiota intestinal que já estão sequenciadas e disponíveis para a análise por meio do uso do algoritmo BLAST na plataforma NCBI.