PROJETOS

O câncer de pulmão é uma doença agressiva, que nos últimos dois anos matou cerca de 83.642 pessoas, e esse número só tende a aumentar progressivamente. Esse tipo de doença evolui de forma rápida e nem sempre consegue ser detectada em estágios iniciais, fazendo com que o tratamento fique cada vez mais difícil, sendo que a taxa de sobrevida de um paciente com câncer de pulmão é de aproximadamente 5 anos. Atualmente existem muitos tratamentos disponíveis, que variam de acordo com o tipo de câncer e o estado em que o paciente se encontra. Os métodos mais convencionais são a radioterapia e a quimioterapia, no entanto, muitas vezes esses quimioterápicos apresentam fortes efeitos colaterais, como, problemas renais, infecções e variação de humor. Apenas 20% dos pacientes tratados conseguem atingir a taxa de sobrevida. Com base nisso novos métodos de terapia foram inventados, como a terapia-alvo e imunoterapia, que são tratamento considerados ainda mais específicos, já que buscam atacar apenas a área tumoral tentando minimizar os efeitos colaterais, porém assim como todo terápico, também apresenta grandes impactos na saúde. No caso da terapia alvo temos como exemplo, fadiga, alterações na coagulação e cicatrização, e, em alguns casos, falência cardíaca. Já no caso da imunoterapia é descrito fadiga, lesões em outros órgãos, cefaleias, e doenças autoimunes. Mesmo com esses efeitos colaterais, a imunoterapia tenta atingir as células cancerosas, estimulando o próprio sistema imunológico a combater a doença, portanto acaba sendo o tratamento mais específico, e hoje, já teve resultados positivos sobre o câncer de pulmão. Tendo em vista todos esses pontos levantados, este estudo pretende responder a seguinte questão: Como podemos realizar um novo tratamento para o câncer de pulmão, que seja utilizada a via respiratória, e que tenha como base o princípio da imunoterapia?