PROJETOS

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTITUMORAL DO PRÓPOLIS EM CULTURA DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS DE CÂNCER DE PULMÃO

Alunos(as): Letícia Guimarães Gomes
Prof.(a) Orientador(a): Camila Lauand Rizzo
Cientista Qualificada: Patrícia Gama
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

O desmame precoce (DP) representa a retirada antecipada do leite materno antes dos seis primeiros meses de vida do bebê. O DP provoca alterações no desenvolvimento, como a atenuação do contato mãe e filho, que muitas vezes pode levar a problemas nas características sociais da criança. A amamentação sacia a vontade de "sucção" do bebê, e na sua falta, o bebê procura por substitutos (chupeta ou dedo) que podem atrapalhar a formação da dentição. O DP também altera o desenvolvimento de ossos e músculos da boca. O desenvolvimento do estômago está diretamente relacionado ao aleitamento materno, sendo que o DP provoca uma série de alterações em sua mucosa, induzindo mudanças no número de células do epitélio gástrico. O presente estudo pretende investigar se o DP pode induzir modificações genotípicas e fenotípicas na mucosa gástrica que se mantenham até a vida adulta. Considerando que o DP também promove a alteração da expressão de genes na mucosa gástrica durante o crescimento e vida adulta, acreditamos que essas modificações possam ser identificadas no fenótipo das células e possam ser reguladas epigeneticamente. Para testarmos nossa hipótese, utilizamos ratos Wistar aos 60 e 120 dias divididos em dois grupos: ratos que mamaram normalmente e ratos desmamados precocemente (aos 15 dias de vida). Foram realizadas reações histoquímicas (PAS-AB) em cortes histológicos de estômagos dos ratos, que evidenciam em azul ciano a mucina 6, glicoproteína produzida pelas células mucosas do colo (CMC). As CMC foram identificadas e quantificadas nos animais amamentados e em DP. Observamos que não houve diferença entre o número de CMC na mucosa gástrica entre os diferentes tratamentos nas idades de 60 e 120 dias. Quando comparados os tratamentos entre as idades de 60 e 120 dias, também não houve diferença estatística. Nossos resultados sugerem que o DP não influenciou na distribuição de CMC (arranjo fenotípico) de indivíduos adultos de 60 e 120 dias.