PROJETOS

USO DA N-ACETILCISTEÍNA NO MODELO DE ESTEATOSE HEPÁTICA

Alunos(as): Luís Fernando Paes Leme FIlho
Prof.(a) Orientador(a): Bianca Rocha Sales
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

A esteatose hepática, usualmente conhecida como degeneração gordurosa do fígado, é uma doença muito comum na sociedade do século XXI. Esta ocorre pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado (quando o índice de gordura ultrapassa 5%) devido a infiltração da mesma nos hepatócitos. A doença é assintomática e capaz de provocar, de médio a longo prazo, uma inflamação que pode progredir para casos mais graves, como a cirrose hepática e o câncer no fígado. A progressão da esteatose está diretamente relacionada com o estresse oxidativo, este, em resumo, ocorre devido ao desbalanceamento da produção dos radicais livres no metabolismo do oxigênio, este mesmo estresse é o responsável pelo retardamento do sistema de oxidação lipídica, gerando assim a esteatose. Neste projeto, com a finalidade de regular a produção destes, será utilizado um antioxidante. Os antioxidantes bloqueiam o processo de oxidação neutralizando os radicais livres, ao fazer isso eles mesmos se tornam oxidados, consequentemente é de suma importância a sua recarga. Os antioxidantes podem agir das seguintes formas: pela quebra da cadeia produtora de elétrons, onde após o anexo do radical livre há liberação de um segundo elétron, agindo deste modo sucessivamente, o antioxidante estabilizar o radical, quebrando a cadeia;a outra forma é através da prevenção, neste caso os antioxidantes reduzem a taxa de iniciação (radicais na etapa de iniciação) da cadeia formadora de elétrons citada anteriormente, assim impedindo que o processo de oxidação se inicie. Nesse sentido, surge a questão de pesquisa deste projeto: como a N-Acetilcisteína, um potente antioxidante que apresenta correlação com o metabolismo oxidativo lipídico, impede a progressão da esteatose?