PROJETOS

JOGO DE NARRATIVA IMERSIVA PARA QUEBRA DE PRECONCEITOS E ESTEREÓTIPOS

Alunos(as): Lucas Nunes Chin dos Santos
Prof.(a) Orientador(a): Rodrigo Assirati Dias
Professora Coorientadora: Tiago Bodê

Ano: 2020

Premiações

Resumo

No mundo atual, as minorias ainda são tratadas de forma pouco respeitável por boa parte da população. Dentro desse assunto, ainda hoje abordado com resistência, existe um grupo específico que não é representado com muita frequência nas mídias, e quando são, normalmente, são atores e atrizes que não passaram pelas mesmas dificuldades que um deficiente passa diariamente. Sejam motoras, cognitivas ou sensoriais, falar sobre pessoas com algum tipo de inabilidade, sempre foi um tema ao qual se deveria dar maior atenção. É notório que a sociedade moderna tem dificuldade em aceitar portadores de qualquer tipo de deficiência. Podemos observar que alguém com uma inabilidade visual, motora, ou auditiva tem dificuldade em realizar hábitos rotineiros, para os quais não foram pensados e não existe nenhum tipo de adaptação, tarefas simples tornam-se extremamente difíceis e chegam até a fazer com que a pessoa corra grave risco. Por exemplo, um deficiente visual não teria como atravessar a rua, sem estrutura adequada como chão tátil e sinais sonoros, estaria a mercê da boa vontade de alguém para ajudá-lo. No entanto, nem todos são solidários, causando rejeição, isolamento e, muitas vezes, gerando o bullying, pois boa parte das famílias tem um conceito prévio negativo de pessoas com qualquer tipo de deficiência, tornando-as inseguras com relação ao problema e principalmente, em relação à falta de consideração ao próximo. Sendo a escola, uma representação entre alunos e funcionários de como a sociedade funciona de um modo geral, esses preconceitos e atitudes, quando não administrados, são levados a ela, contribuindo para gerar um ambiente escolar instável, apoiado e mantido, por um sistema de hierarquias sociais, onde alunos subjugam outros devido a superioridade ilusória derivada de uma política referente à popularidade. Além do ambiente escolar, pessoas com deficiência podem sofrer segregação da parte da própria família e terem dificuldades para se afirmar no mercado de trabalho. O objetivo desse projeto é de desenvolvimento de um jogo eletrônico de computador, por onde os participantes sejam submetidos à uma experiência imersiva, podendo sentir e se conectar com os personagens que convivem com os os problemas já mencionados, vivenciando seus cotidianos e assim, experienciando os desafios reais que eles enfrentam. Esse jogo é focado em gerar empatia para aqueles que não percebem a situação do próximo, podendo dessa maneira entender o mundo do ponto de vista de outro.