PROJETOS

BIOSSORÇÃO DE MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS EM EFLUENTES

Aluno(a): Ana Carolina Santino de Sá
Prof.(a) Orientador(a): Juliana de Carvalho Izidoro
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2020

Premiações

Resumo

O descarte de metais tóxicos em efluentes gera muitos problemas ambientais e para a saúde humana. O mercúrio é um metal denso extremamente tóxico e muito usado no garimpo e na mineração de ouro. Existem métodos para a adsorção de mercúrio, porém estes são limitados, pois não é possível executá-los em larga escala. Portanto, o objetivo deste projeto é criar um novo método que tenha a capacidade de adsorver o mercúrio e seus compostos, e que seja viável do ponto de vista financeiro e técnico, além de obter aplicabilidade de corpos hídricos de grande porte. Acredita-se que com o uso de três gêneros de algas, a Sargassum, a Ulva e a Spatoglossum, seja possível alcançar boas capacidades de remoção de compostos de mercúrio da água. Considerando que o principal componente do Sargassum e do Spatoglossum é o alginato (C6H6O6), que possui em sua estrutura grupamentos negativos que atraem metais, e que o principal componente da Enteromorpha (sem levar em conta a celulose) é a pectina, que também tem capacidade de se ligar a metais oxidados, acredita-se que as três algas selecionadas possam ter grande eficiência na remoção de compostos de mercúrio. Cada amostra de alga será colocada em contato com um efluente de mercúrio com concentração inicial conhecida. A porcentagem de remoção de mercúrio será calculada após a leitura de concentração do elemento usando a técnica de espectrofotometria de absorção atômica.