PROJETOS

BIOSSORÇÃO DE MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS EM EFLUENTES

Aluno(a): Ana Carolina Santino de Sá
Prof.(a) Orientador(a): Raul Lima Bastos
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2019

Premiações

Resumo

O descarte de metais densos em efluentes gera muitos problemas ambientais e para a saúde humana. O mercúrio é um metal denso extremamente tóxico e este é muito usado no garimpo e na mineração de ouro. Existem métodos para a adsorção de mercúrio, porém estes são limitados, pois não é possível executá-los em larga escala. Portanto, o objetivo do projeto é criar um novo método que tenha a capacidade de adsorver o mercúrio e seus compostos (em específico o metilmercúrio, por conta de sua alta toxicidade), e que o tal seja viável financeiramente e obtenha êxito em grande corpos hídricos. Acredito que com o uso de dois gêneros de algas, que tem por nomes Sargassum (que já obteve êxito ao retirar mercúrio iônico de amostras de efluentes contaminadas) e Enteromorpha (que assim como o Sargassum tem a capacidade de formar matrizes de gel de elevada porosidade com boas propriedades mucoadesivas), suponho que podemos adquirir o mesmo resultado ao tentar retirar outros compostos de mercúrio da água. Considerando que o principal componente do Sargassum é o alginato (C6H6O6), que tem como característica agrupamentos negativos que atraem metais (pois quando os metais entram em contato com água, sofrem oxidação assim se tornando íons positivamente carregados), e que o principal componente da Enteromorpha (sem levar em conta a celulose) é a pectina, que também tem capacidade de se ligar a metais oxidados. O Sargassum e a Enteromorpha devem ser mergulhados em uma amostra de um efluente onde haja altos índices de mercúrio. A determinação da concentração de mercúrio será feita pelo uso da técnica de espectrofotometria de absorção atômica.