PROJETOS

O PAPEL DA PROTEÍNA HUNTINGTINA NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: NOVA ABORDAGEM NO ESTUDO DA DOENÇA DE HUNTINGTON

Aluno(a): Pedro Negrão Maiolini
Prof.(a) Orientador(a): Geisly França Katon
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel
Cientista Qualificado: Alexander Henning Ulrich

Ano: 2019

Premiações

Resumo

A doença de Huntington (DH) é uma rara doença neurodegenerativa autossômica dominante e hereditária, ou seja, os herdeiros de alguém com a doença, independente do sexo tem 50% de chance de ter a doença. A DH é causada por uma mutação no cromossomo 4, que altera a proteína huntingtina (Htt), que causa dano ao corpo estriado. Essa proteína contém cadeias com várias repetições de glutamina (codificadas pelo trinucleotídeo CAG) sendo que o indivíduo afetado possui acima de 36 repetições. Quanto maior o número das repetições, mais cedo os sintomas aparecerão. Mesmo a huntingtina estando presente a vida inteira, a doença geralmente começa a demonstrar sintomas a partir de 30 anos de idade. A doença causa tremores bruscos (Coreia), caquexia, demência e afeta o estado de humor. Há alguns medicamentos que diminuem os sintomas, porém alguns deles apresentam efeitos colaterais e não tratam de maneira 100% efetiva. Sabe-se que existem mudanças no cérebro de pacientes antes mesmo do aparecimento dos sintomas da doença. Além disso, a deleção do genômica de Htt é letal, impedindo a progressão do embrião no estágio de gástrula. Mudanças ao longo do desenvolvimento embrionário podem não demonstrar mudanças fenotípicas até que células maduras estejam ativas em momentos tardios da vida. Dessa forma, torna-se necessário o aprofundamento do conhecimento e elucidação da função da proteína Htt no desenvolvimento embrionário e como esta pode afetar o prognostico da doença de Huntington.