PROJETOS

Um em cada cinco adultos não são suficientemente ativos, ou seja, não praticam o mínimo de atividades físicas necessárias para sua faixa etária, este é um grande problema de saúde relatado pela Organização Mundial da Saúde. Entre os adolescentes, de 11 a 17 anos de idade, este número é ainda mais alarmante, pois sobe para quatro em cada cinco adolescentes que não praticam as horas de atividades físicas recomendadas pela ONU. O sedentarismo infantil pode facilitar o desenvolvimento de sérios problemas de saúde, como: a obesidade infantil, o diabetes tipo II e a hipertensão arterial. Uma das principais causas é o tempo excessivo gasto com dispositivos eletrônicos como a TV, o celular e o videogame. Isso faz com que a criança passe menos tempo ao ar livre praticando esportes, por exemplo. Outra causa é o uso do carro mesmo em pequenos trajetos, ao invés de ir andando ou de bicicleta, colaborando para a inatividade dos jovens. Portanto, diante dos avanços da tecnologia moderna, que faz com que o uso do corpo na realização de atividades diárias seja reduzido e, consequentemente, o gasto calórico também, combater o sedentarismo se tornou um dos grandes desafios da atualidade. Por isso, a Organização das Nações Unidas definiu como item 3 de um de seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que é “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. Como uma tentativa de combater esta problemática, ou seja, a não prática de esportes, o objetivo deste projeto é desenvolver uma estratégia que estimule a prática de esportes em adolescentes. Dada a pressão sofrida por crianças e adolescentes para que ganhem ou sejam os melhores em seus respectivos esportes, fenômeno conhecido como Síndrome do Burnout, que pode ser causada, por exemplo, quando um atleta é mal alocado dentro das diferentes posições, isto é, a divisão de funções de um time e, por isso, muitas vezes, acabam não apresentando o alto desempenho esperado, levando a interrupção ou não prática de esportes, espera-se que o uso da genotipagem em adolescentes deve ser a melhor estratégia no estímulo à prática de esportes, uma vez que, ao ser alocado da melhor maneira no esporte, a tendência de se obter melhor desempenho aumentam e, com isso, as chances de serem felizes e continuarem no esporte é maior. Para atingir o objetivo do projeto, será aplicado um questionário online e interativo de caráter quantitativo e anônimo, para aproximadamente, 600 alunos de 8° e 9° anos do Ensino Fundamental II, que têm entre 12 e 15 anos de idade. Como o questionário é interativo, o número de perguntas varia de acordo com as respostas de cada sujeito, apresentando entre 11 e 13 questões, sendo a maioria delas fechada. As perguntas presentes neste questionário têm como temática o esporte e não prática desse em adolescentes. Para os sujeitos que responderem que atualmente não praticam esportes porque apresentam pensamentos de baixo desempenho, será aplicada uma questão específica sobre o interesse em praticá-los e, caso esteja interessado, o sujeito poderá deixar nome completo e um endereço de e-mail para contato. Com isso, será possível fazer a genotipagem dos indivíduos interessados, para definir o fenótipo específico que se encontra e, assim, possibilitando a realocação no esporte.