PROJETOS

EFEITOS DE UM CAMPO MAGNÉTICO QUASE NULO NO DESENVOLVIMENTO DE TOMATEIROS MICRO-TOM

Aluno(a): Pedro Marques Braga
Prof.(a) Orientador(a): Fernando Campos de Domenico
Professora Coorientadora: Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2019

Premiações

Resumo

O campo magnético (CM) terrestre sempre esteve presente, e todos os seres vivos são submetidos a ele desde o surgimento da vida, a todo o tempo e em qualquer região do planeta. Assim, é esperado que exista uma relação entre o desenvolvimento das plantas e o CM terrestre. Esse projeto tem como objetivo determinar quais seriam os efeitos de um CM nulo no desenvolvimento de plantas in vitro e como seria possível contornar esses efeitos caso forem negativos. Com base na bibliografia pesquisada, acreditamos que os efeitos serão negativos. Entre eles esperamos que ocorra gravitropismo negativo, diminuição da massa fresca e atraso na floração, devido a agentes bioquímicos que deverão ser alterados pela a ausência do CM. Para testar essa hipótese, utilizaremos na primeira fase do projeto um conjunto de três pares de Bobinas de Helmholtz para anular o CM terrestre nos vetores vertical, norte-sul e leste-oeste. Nessas bobinas correrão correntes elétricas próximas a 2 A, o que irá gerar o campo de anulação de 1,85.10-5 T. Quarenta sementes de Lycopersicon esculentum (Tomateiro) serão germinados no método in vitro em meio de cultura Murashige & Skoog (MS) e serão cultivadas dentro da área de CM nulo, enquanto outras quarenta serão germinadas, também in vitro, fora da área de anulação do CM. Dessa forma, poderemos controlar os fatores bióticos e abióticos de modo que apenas o CM diferencie entre os grupos controle e experimental. Na segunda fase, iremos pesquisar e determinar medidas para contornar esses efeitos ou reduzir seus impactos nos corpos vegetais. Dessa maneira, poderemos contribuir com o desenvolvimento de um método de cultivo em viagens espaciais de longo período, uma vez que o campo magnético galáctico se aproxima do vácuo magnético (CM nulo).