PROJETOS

Bromelina pode diminuir a progressão do adenocarcinoma estomacal?

Alunos: Amanda Rodrigues Pirró e Letícia Guimarães Gomes
Prof. Orientador: Nina Furnari
Prof. Coorientador(a): Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2017

Premiações

Descrição

O câncer de estômago está entre os tipos de câncer com maior incidência no mundo todo. Existem três principais tipos de câncer de estômago: adenocarcinoma, que é responsável pela maior parte dos tumores, linfoma e leiomiossarcoma, que é iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e ossos. O principal tratamento é cirúrgico, com retirada do tumor e/ou parte do estômago. A quimioterapia e a radioterapia são tratamentos secundários, mas que têm efeitos colaterais. A quimioterapia tem como efeitos colaterais náuseas, vômitos, perda de apetite, perda de cabelo, diarreia, feridas na boca, infecções, hemorragias ou hematomas, fadiga, falta de ar, entre outros. Na radioterapia a pele irradiada pode apresentar vermelhidão, coceira ou ardor, podendo evoluir para bolhas e descamação, e dependendo da região tratada, podem surgir: dor, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, fadiga, ardência urinária, dentre outros. Assim, a busca por novos compostos que sejam mais eficientes e baratos para o tratamento do câncer de estômago é muito importante. A bromelina é uma enzima presente nos tecidos do abacaxi, que tem propriedades anticarcinogênicas já relatadas. A questão-problema a ser respondida com esse trabalho é: qual é o efeito da bromelina sobre a progressão do adenocarcinoma estomacal? Acreditamos que a enzima bromelina do extrato do abacaxi pode impedir a proliferação do adenocarcinoma estomacal in vitro, já que há resultados promissores em pesquisas com bromelina que mostram que ela é capaz de reduzir a progressão em outros tipos de câncer e com um tipo de câncer estomacal (Amini et al, 2015). A pesquisa com câncer de estômago testou a bromelina combinada com a N-acetilcisteína e teve como resultado a diminuição do crescimento, da progressão e da metástase de células tumorais mantidas em cultura (Amini et al, 2015).

Palavras-chave: adenocarcinoma estomacal, bromelina, câncer de estômago