PROJETOS

Revisão taxonômica de tartarugas marinhas

Aluna: NATALIA MANSUR
Profª. Orientador(a): PETERSON LÁSARO LOPES
Profª Coorientador(a): SANDRA M. RUDELLA TONIDANDEL

Ano: 2015

Premiações

Descrição

          Classificar corretamente as espécies é essencial para fundamentar estratégias de proteção a animais ameaçados de extinção, como as tartarugas-marinhas. Espécies mal definidas não refletem precisamente a biodiversidade, dessa forma pode haver confusões para determinar seu estado de conservação e outras características. Atualmente vêm sendo relatadas tartarugas-marinhas híbridas das espécies Caretta caretta, Lepidochelys kempii, Lepidochelys olivacea, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata (Karl et al. 1995; Lara-Ruiz et. al. 2006; Proietti et al. 2014), com evidências genéticas tanto de nDNA e mtDNA. Esses casos de hibridismo contradizem a atual classificação dessas espécies. A concepção de espécie mais aceita atualmente entre os taxonomistas é a concepção evolutiva, que pode ser descrita como “[espécie] é uma linhagem (uma sequência ancestral-descendente de populações) evoluindo separadamente de outros e com seu próprio papel evolutivo unitário e tendências” (Simpson 1961:153 apud Mayden). Os casos de hibridismo são uma evidência de que está ocorrendo fluxo gênico entre espécies, portanto não seria adequado afirmar que elas estão evoluindo separadamente. A hipótese deste trabalho é a de que está ocorrendo uma especiação convergente entre essas espécies. Neste trabalho, pretende-se estimar se a frequência de hibridismo entre essas espécies é suficientemente significativa para inferir que está ocorrendo especiação convergente. Os dados que serão usados para analisar os supostos casos de hibridismo serão tanto genéticos (nDNA e mtDNA) quanto morfológicos. Também será feita uma análise cladística para melhor compreender a história e as tendências evolutivas do grupo e compará-las com os demais dados.

Palavras-chave: tartarugas marinhas, revisão taxonômica, hibridismo, sistemática.