PROJETOS

O uso da toxina d-tubocurarina para reduzir o espasmo causado pelo AVC

Aluna: Giovanna Ribeiro Tirelli
Profª. Orientador(a): Carolina Lavini Ramos
Profª. Coordenador(a): Sandra Maria Rudella Tonidandel

Ano: 2013

Premiações


Descrição

          Devido a grande ocorrência de casos de AVC no mundo, a ciência e a medicina trabalham juntas para tentar achar uma “cura” ou um tratamento para essa doença e suas sequelas (dentre elas a que nos escolhemos foi a espasticidade). Um dos graves problemas decorrentes do AVC é a espasticidade, ou seja, um distúrbio motor causado pelo aumento de tônus muscular. O principal tratamento atualmente usado é a fisioterapia que melhora e até mesmo recupera alguns movimentos. No entanto, outras fontes terapêuticas têm sido estudadas e até mesmo usadas na tentativa de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. E nessa incessante busca alguns pesquisadores e médicos tem usado o botox como fonte de tratamento. Ele relaxa uma determinada área por ser aplicado na placa entre o nervo e o músculo (bloqueia a liberação da acetilcolina pelas terminações pré-sinápticas). Porém quando aplicado em excesso gera uma paralisia, deixando o músculo mole e flácido. Em até certo ponto ele é eficiente e, relaxar o músculo tensionado, mas ainda tem falhas consideráveis relacionadas à duração com que o medicamento permanece atuando no corpo e preço do produto. Com o objetivo de aprimorar os tratamentos já existentes, pensando em usar o curare (d-tubocurarina) no lugar do botox. Esta substância cuja estrutura foi elucidada em 1935 tem sido usada como anestésico; além disso, ela já se mostrou eficiente no tratamento de síndrome de Isaac com melhoras na rigidez muscular e na fala. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência do curare no lugar do botox para tratamento de espasticidade, e no futuro desenvolver um meio mais simples de aplicação (ao invés da injeção) para dar mais qualidade de vida aos pacientes. Pretendemos usar uma fibra muscular em uma solução experimental onde irá sobreviver por longo tempo. A célula pós-sináptica é empalada com um microeletródio para o registro dos potenciais e as células são estimuladas com a solução de curare para produzir potenciais de ação no axônio.