PROJETOS

Estudo visando uma correlação entre a incidência de raios cósmicos e o tamanho do buraco na camada de ozônio

Aluno: Pedro Adde Anuardo.
Profo. Orientador: Eraldo Rizzo de Oliveira.
Profa. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2011.

Premia¸ões

 

Descrição

A camada de ozônio estratosférica é essencial para a vida na Terra, uma vez que barra parte da radiação ultravioleta vinda do Sol, evitando que ela chegue à troposfera. Devido a essa importância, diversos estudos foram feitos acerca de sua degradação, principalmente sobre zonas como a Antártida, onde a situação é mais preocupante, visando compreender seus mecanismos para propor ações preventivas ou mesmo corretivas. As teorias mais aceitas indicam que um dos fatores que provocam a degradação do ozônio (O 3 ) são os CFC's, que unidos à própria radiação UV formam espécies químicas capazes de decompor o O 3 em O 2 . Entretanto, alguns estudiosos, em experimentos de laboratório, demonstraram que os raios cósmicos (partículas vindas do espaço exterior ao sistema solar), unidos a características próprias da atmosfera antártica, são capazes de formar, a partir dos CFC's, as mesmas espécies químicas “destruidoras” de ozônio que seriam formadas com a radiação UV. Este projeto visa comparar, por meio de análise gráfica, dados obtidos em sítios confiáveis da internet como a NASA. Esses dados são relativos à quantidade de raios cósmicos detectados na Terra, à área do buraco na camada de ozônio antártica e à sua espessura. Busca-se assim uma correlação com os registros históricos de manchas solares, indicadoras da atividade do Sol, que por sua vez determinam a quantidade de raios cósmicos que chegam ao planeta.