PROJETOS

USO POTENCIAL DO ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA (LAVANDULA ANGUSTIFOLIA) PARA REDUÇÃO DA CEFALÉIA

Alunas: Michele Nayumi Nakamura e Thais Amanda Frank de Almeida Alves.
Pesquisador Colaborador: Aromaterapeuta Cassandra Lyra e Enfermaria do Colégio Dante Alighieri.
Profa. Orientadora: Luciana Bastos Ferreira.
Profa. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2010.

Premiações

 

Descrição

Aromaterapia é uma terapia que utiliza substâncias aromáticas naturais e óleos essenciais para proporcionar saúde e bem estar. Nessa terapia complementar, o estresse e ansiedade são os males tratados com mais frequência. O óleo essencial de lavanda tradicionalmente trata dores originadas por tensão, por excesso de esforço físico, queimaduras, entre outros sintomas. O principal óleo essencial usado na aromaterapia para o combate da cefaleia e do estresse é o de lavanda, apesar de faltarem estudos que comprovem a sua eficácia. Considerando-se que uma das principais queixas de professores na enfermaria do nosso colégio é a dor de cabeça, pensamos em diminuir esse problema com o uso do óleo essencial de lavanda. A nossa questão-problema foi, então, saber se o óleo essencial de lavanda poderia suavizar a dor de cabeça dos professores do nosso colégio. A hipótese foi que sim, pois uma vez que boa parte das dores de cabeça tem sua origem no estresse, já que o óleo de lavanda diminui, potencialmente, o estresse, ele poderia, por consequência, diminuir também a dor de cabeça. Professores do nosso colégio foram convidados a participar como voluntários na nossa pesquisa. Para participar, eles deveriam preencher um questionário, para que nós excluíssemos da pesquisa quem tem problemas como hipertensão, por exemplo. Os voluntários selecionados deveriam ir à enfermaria todas as vezes em que sentissem dor de cabeça. Lá, eles seriam submetidos a um dos seguintes tratamentos: i, repouso de 15 minutos (grupo controle); ii, inalação de soro fisiológico com óleo vegetal (grupo placebo); e iii, inalação de soro fisiológico com óleo de lavanda (grupo experimental). Nem os professores nem as médicas da enfermaria sabiam, a priori, qual seria o tratamento para cada grupo (teste duplo cego). Na enfermaria, os voluntários preencheriam um questionário para responder a uma pergunta sobre a intensidade da dor antes e após o tratamento. Seriam necessários pelo menos 20 professores voluntários em cada grupo para que a nossa pesquisa tivesse validade estatística. Nós esperávamos conseguir mais do que isso, porém conseguimos menos de cinco voluntários, apenas. Em uma conversa com professores, eles se mostraram bastante interessados em participar, porém argumentaram que não teriam tempo de ir à enfermaria na hora em que a dor de cabeça surgisse, e ficar lá por 15 minutos. Em muitos casos, isso significaria não tomar remédios por mais de duas horas, para esperar a hora do intervalo e poder ir à enfermaria, o que, para muitas pessoas, é insuportável, considerando-se a intensidade da dor. Estamos elaborando uma nova proposta para o teste da nossa hipótese, que não envolva inalação e que não necessite do tempo de 15 minutos na enfermaria. Essa nova proposta deverá ser aplicada aos voluntários no início do ano que vem.