PROJETOS

Alunas: .
Pesquisador Colaborador: Fabiana Pioker e Astrid Kleinert (Depto. de Ecologia, IB USP). .
Prof^a. Orientadora: Luciana Bastos Ferreira.
Prof^a. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2010.

Premiações

 

Descrição

A maior parte do processo de polinização das angiospermas é realizado pelas abelhas, dentre elas as abelhas nativas, também conhecidas como indígenas, que possuem o ferrão atrofiado, por isso podem ser chamadas de abelhas sem ferrão. O nosso trabalho é importante porque existem poucos estudos sobre as abelhas brasileiras, e há um desconhecimento grande da população sobre esses animais. Identificar as espécies nativas em uma cidade como São Paulo, o que será o primeiro passo para a conscientização da população sobre a importância dessas abelhas. O nosso objetivo é descobrir quais são as espécies de abelhas existentes em parques públicos urbanos da cidade de São Paulo. Temos a hipótese de que é possível encontrar várias espécies de abelhas nativas nestes parques. Iniciamos o nosso projeto pelo parque Tenente Siqueira Campos (Parque Trianon). Percorremos toda a área asfaltada do Parque Trianon, à procura de ninhos de abelhas em árvores com mais de 10 cm de diâmetro na altura do peito. As árvores foram observadas por 5 minutos, com o auxílio de um binóculo, quando necessário. Os ninhos encontrados foram fotografados. Em uma etapa posterior do trabalho, as abelhas encontradas serão coletadas com uma rede entomológica e colocadas em uma bolsa térmica para anestesiá-las. No laboratório do colégio, elas serão congeladas em um freezer e depois secas em estufa a 37°C durante 4 dias. Após secas, elas serão fixadas com alfinetes em placas de isopor para posterior identificação no Laboratório de Abelhas do Departamento de Ecologia do IP, USP. Até agora encontramos 5 ninhos de abelhas nativas no parque Tenente Siqueira Campos (Trianon) e 1 ninho de abelhas nativas na portaria principal do nosso Colégio. Encontrar os ninhos das abelhas requer um treinamento cuidadoso no olhar, já que muitos deles são bem pequenos (1 cm) ou estão situados a muitos metros de altura, nos galhos das árvores. Estamos no aguardo de autorização da administradora do parque para coletar as abelhas e analisar as árvores que estão fora das trilhas. Pretende-se, futuramente, realizar mesmo procedimento em outros parques da cidade de São Paulo. Além disso, faremos um trabalho de conscientização sobre a importância das abelhas com as pessoas que visitam o parque.