PROJETOS

RADIAÇÃO UV: É POSSÍVEL BLOQUEAR ESSE PERIGO? - Influência da exposição direta e com insul-film no desenvolvimento de ulva sp (clorófita)

Autores: Luiz C. Fernandes, Rafael Cimino.
Profas. Orientadoras: Suzana Ursi, Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2007.

Premiações

 

Descrição

A exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) é uma ameaça para os seres vivos, incluindo nossa espécie. Um grupo de alunos do curso Cientista Aprendiz 2006 utilizou a alga marinha Gracilaria tenuistipitata (rodófita), fornecida por colaboradores da USP, como modelo experimental para testar alguns efeitos dessa radiação, demonstrando sua ação nociva. Nessa nova etapa do trabalho, pretendemos relacionar os dados experimentais obtidos anteriormente a situações cotidianas, bem como utilizar nossos resultados para elaborar matérias de conscientização sobre os perigos da exposição excessiva à radiação UV. Iremos testar a hipótese de que um insul-film, cuja propaganda é bloquear 98% da radiação UV, não possui tal capacidade. Acreditamos que a propaganda não é totalmente verdadeira. Pretendíamos utilizar o mesmo material biológico empregado nos experimentos do ano passado, mas G. tenuistipitata é uma espécie exótica e não nos pareceu a mais adequada para a elaboração de materiais educativos. Optamos por utilizar uma alga muito comum em nossas praias, a alface do mar (Ulva sp., clorófita). Coletamos amostras que aparentemente não apresentavam estruturas reprodutivas no costão rochoso da Praia de Cibratel (Itanhaem). As algas foram limpas e serão cultivadas no laboratório de Ciências da Natureza do Colégio até o momento do experimento. Teremos três grupos, cada um com três amostras: algas expostas à radiação UV sem proteção de insul-film, algas expostas à radiação UV com proteção de insul-film e algas não expostas à radiação UV. A etapa de exposição será realizada pela professora Suzana na USP, pois necessita de equipamentos especializados (lâmpada que emite radiação UV A+B) e pode ser perigosa para quem não tem prática de pesquisa. Após a exposição, os ápices serão transferidos novamente para o laboratório do Colégio e seu desenvolvimento (massa, cor, textura) será analisado por 30 dias. Nosso trabalho conta com a colaboração da professora Mariana Cabral de Oliveira (Botânica, IB-USP), que ajudou na elaboração de nosso projeto.
Observação: esse trabalho dá continuação à investigação desenvolvida no ano anterior.

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