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No dia 18 de setembro os times de baquete masculino sub 15 e sub 16 do Santa Fé Hunters estiveram no Dante para participar de uma visita e de um jogo amistoso com os alunos. O Santa Fé Hunters é um projeto social da Vila Natal, na região do Grajaú, que oferece gratuitamente aulas de basquete para crianças e adolescentes moradores da região. “Eles começaram do zero, jogavam na terra batida, e hoje já contam com 200 atletas, entre meninos e meninas, de 7 a 18 anos”, conta o professor Carlos Nicolás, coordenador do Departamento de Educação Física do Dante. Hoje, a ONG já possui um espaço próprio, quadras adequadas, uniformes profissionais, bolas e materiais, mas tudo foi sendo conquistado aos poucos.
“Temos sete anos de atuação. Eu comecei como aluno, fiz parte da primeira turma, e fui crescendo junto com a ONG. Hoje atendemos centenas de crianças e jovens, já aparecemos no Globo Esporte e também promovemos várias ações sociais para a comunidade, como a festa do Dia das Crianças, que vai acontecer no mês que vem”, comemora Paulo Augusto, técnico de base e vice-presidente da ONG, que acompanhou os meninos na visita ao Dante. “Para eles, estar aqui é uma vivência completamente diferente, uma experiência nova, e é muito bom poder ver a estrutura que o Colégio tem e o incentivo que dá para o esporte”, conta Paulo.
“Eu e o professor Eduardo de Angelis já queríamos há muito tempo fazer esse tipo de intercâmbio. Nosso estagiário, o Rafael Silva Sousa, nos indicou o Santa Fé Hunters porque faz faculdade com o Paulo e conhecia o projeto. De cara gostamos muito da proposta deles, então fizemos o convite para virem nos conhecer”, conta o professor de educação física Adriano Jantália. Rafael e Paulo estão cursando o último semestre de educação física na FMU, prestes a se formar.
“Quisemos mostrar que o Dante está sempre aberto para receber atletas e também nos identificamos com os valores da ONG, que se assemelham muito aos nossos”, afirma o professor Carlos. “Nosso foco principal é incentivar a educação por meio do esporte, transformando essas crianças e jovens em bons cidadãos. Cobramos boletim deles e oferecemos cursinho pré-vestibular para os mais velhos. As escolas locais têm média 5, mas exigimos média 6 e, se as notas não estão boas, eles não jogam. Podem até ir aos treinos, ajudar, mas não entram em quadra para competir até que melhorem na escola”, explica Paulo.
