Museu de História Natural do Dante ganha certificado da AZAB

Publicado em 19 de junho de 2019 às 17:06
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O Museu de História Natural do Colégio Dante Alighieri recebeu um importante documento da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB): o certificado de bem-estar animal, emitido pela própria AZAB, garante o bom tratamento do acervo vivo do museu. A AZAB visitou o Dante em agosto de 2018 para fazer uma vistoria. Os auditores brasileiros estavam acompanhados por um representante da Wild Welfare, instituição internacional que foi a primeira iniciativa de bem-estar para animais selvagens em cativeiro do mundo. “Eles avaliaram todos os locais do Colégio que abrigam animais vivos e checaram todas as condições, de estrutura a alimentação, manejo, temperatura, tudo que envolvesse o bem-estar deles”, conta Ana Paula Fioretti, supervisora do museu.

A auditoria é rigorosa e avalia 111 critérios elaborados com base em recomendações internacionais, sendo que as instituições são contempladas com o certificado apenas se atenderem a todos os requisitos, de acordo com as normas, procedimento e formulário em bem-estar animal. O certificado é válido por 5 anos, período em que cada instituição continuará sendo acompanhada pela AZAB, e deverá manter ou melhorar seus padrões para renovar sua certificação. Em todo o Brasil, contando com o Dante, apenas 9 instituições possuem esse certificado. “Para nós é um reconhecimento enorme do nosso trabalho, mas não significa que vamos nos acomodar e parar por aqui. Estamos sempre procurando formas de melhorar e nos desenvolver. Mas nós nos sentimos todos muito valorizados e contentes”, comemora Ana Paula.

O certificado foi recebido em mãos por dois representantes da equipe do museu do Dante no 43º Congresso da AZAB, realizado em Belo Horizonte de 21 a 25 de maio. O evento contou ainda com palestras, simpósios, cursos e apresentações de trabalhos publicados. Na ocasião, os biólogos do Dante Roberto Gomes Padilha e Giovana Castro também apresentaram seus trabalhos de pesquisa – Giovana falou sobre as ararajubas e a parceria do Colégio com a Fundação Lymington, enquanto Roberto apresentou um método que desenvolveu para não mais alimentar animais predadores com outros animais vivos, colocando a presa no recinto já abatida, ou pedaços de carne já manipulados, sem deixar de respeitar o comportamento de caça dos predadores – o animal vai se acostumando pouco a pouco a essa alimentação diferente. “Foram nossas primeiras publicações em um congresso como esse e, para nós, a qualificação dos profissionais faz toda a diferença, é algo que valorizamos e incentivamos muito”, afirma Ana Paula.

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