I Jornada de Cidadania Digital traz importantes reflexões para o Dante

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 18:10
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A primeira edição da Jornada de Cidadania Digital aconteceu de 24 de setembro a 7 de novembro e contou com quase 100 horas de programação com o objetivo de conscientizar toda a comunidade do Dante (pais, alunos, professores e funcionários) sobre como utilizar as tecnologias de forma positiva e a internet de forma segura. “A Jornada foi a consolidação de um grande trabalho que a escola vem fazendo já há alguns anos para conscientizar toda a comunidade sobre o uso responsável e positivo das tecnologias. O Dante sempre foi pioneiro nesse tema e quisemos gerar uma reflexão sobre a exposição excessiva do indivíduo, enfatizando o cuidado necessário ao divulgar fotos e informações pessoais. É uma ação preventiva, para que nós pensemos antes de postar. Afinal, todo mundo está vulnerável. Não importa idade, escolaridade ou classe social”, disse a professora Valdenice Minatel, diretora de tecnologia do Dante.

Com o lema “só nos resta aprender”, o evento teve aulas especiais e um ciclo de palestras, contando com a participação da SaferNet, ONG que reúne cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em direito com a missão de defender e promover os direitos humanos na internet; e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), criado para implementar decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, que é responsável por coordenar e integrar as iniciativas e serviços da internet no país.

A doutora Kelli Angelini, advogada, mestre em direito civil e gerente do departamento jurídico do NIC.br, explicou como o cyberbullying pode afetar crianças e adolescentes, causando isolamento social, queda no rendimento escolar e problemas emocionais e psicológicos. “O cyberbullying é apenas uma modalidade do bullying. A diferença é que é praticado online e, por isso, o autor pode atacar a vítima a qualquer momento, mesmo se estiver fisicamente longe. Outra importante diferença é que o ataque online sempre deixa rastros, então fica tudo documentado, com provas. Em caso de menores de idade, são os pais quem respondem por esse crime, podendo ter de arcar com uma indenização de até dez mil reais e responder judicialmente”, contou ela.

Na abertura do evento, um painel gigante foi montado na Colmeia com a palavra “BASTA” formada por diversas mensagens de atenção, como “discurso de ódio”, “assédio”, “exposição da privacidade” e “fake news”. Depois, nas últimas semanas da jornada, o painel foi substituído pela palavra “CURTA”, formada por mensagens positivas como “diálogo”, “amigos”, “comunicação”, “ajuda” e “brincar”. “A ideia do primeiro painel foi fazer um alerta, um pedido de socorro mesmo. As questões de cidadania digital envolvem toda a comunidade escolar: alunos, professores, famílias e funcionários, e nosso objetivo era colocar a tecnologia em um espaço de reflexão. Precisamos aprender como usá-la bem, mostrar que é possível. Quando trazemos as palavras positivas no final da ação, é um apelo. Mostramos que podemos fazer diferente e usar a tecnologia só para o bem, endossando boas práticas”, explica a professora Verônica Cannatá, coordenadora-assistente de Tecnologia Educacional.

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