Ex-alunos do Dante aprovados em universidades internacionais falam de decisões e expectativas

Publicado em 14 de julho de 2017 às 11:06
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O Colégio Dante Alighieri registrou, do fim de 2016 até o início de 2017, mais de 20 aprovações em instituições de ensino superior de outros países, principalmente dos Estados Unidos. Esse número vem crescendo concomitantemente à atenção que o Dante vem dando à internacionalização da educação, ao oferecer cada vez mais ferramentas aos alunos interessados em estudar fora.

Três desses ex-alunos foram entrevistados e falaram de suas áreas de estudo, do preparo para a elaboração da application e de suas expectativas para as aulas, que começarão no segundo semestre de 2017.

Felipe Dias Godoy

O primeiro dele é Felipe Dias Godoy, aprovado no curso de física em cinco universidades nos Estados Unidos: Universidade de Minnesota (na qual ganhou uma bolsa de estudos), Universidade de Illinois, Universidade do Texas, Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech), e, por fim, Universidade do Wisconsin.

Ele estudará na Georgia Tech, decisão tomada depois de ponderar bastante. “Eu gostei bastante da atmosfera da universidade, e, por ser um instituto de tecnologia, a infraestrutura que ela possui para minha área é maravilhosa: os laboratórios são muito bem equipados, os alunos são altamente dedicados e ambiciosos, e os professores são inacreditavelmente capacitados, incluindo até vencedores de prêmio Nobel. Fora isso, eu também fui convidado para participar do Programa de Honras de Georgia Tech, que me fornecerá mais oportunidades de desenvolver minhas próprias pesquisas e de conseguir vaga em projetos especiais ou estágios, além de me proporcionar uma relação mais próxima com professores e algumas palestras e aulas específicas e mais aprofundadas”, contou.

Felipe falou que estudar no programa Dante High School o ajudou a ter um primeiro contato com a ideia de estudar fora, mas que sua decisão só veio depois de muita reflexão e do apoio de amigos e familiares. “Uma decisão tão grande como estudar fora do país nunca é repentina, ela é uma ideia que fica se desenvolvendo por um tempo, e nesse período os conselhos de professores próximos, assim como o apoio e o incentivo de amigos e familiares, tornam-se um fator determinante”, explicou.

Além disso, a infraestrutura do ambiente também foi levada em conta no momento da decisão. “Quando estava fazendo o tour pela faculdade, fui levado a um laboratório de engenharia gigante, com dezenas de alunos fazendo suas próprias pesquisas simultaneamente, e aquilo me impressionou muito. Fiquei abismado com o tamanho daquele lugar e a quantidade de equipamentos, tudo disponível para os alunos fazerem a pesquisa que desejarem e aplicarem seu conhecimento na prática, com tudo financiado pela faculdade. Só depois eu descobri que aquele na verdade era apenas um dos vários laboratórios da engenharia mecânica de lá”, disse.

Sobre a área de estudos nos próximos anos, Felipe explicou que fará o major em física, mas que considera adicionar um segundo major ou um minor na área de engenharia da computação, engenharia elétrica ou ciência da computação. “A Georgia Tech oferece opções muito interessantes para a minha área, como se especializar em inteligência artificial, astrofísica ou desenvolvimento de supercomputadores, então eu estarei muito próximo dessas áreas de matemática, engenharia e computação ao longo dos meus primeiros dois anos, logo existe a chance de mudar de ideia. Desejo seguir uma especialização na área de astrofísica ainda dentro da minha graduação, desenvolver pesquisas nessa área ao longo dos meus anos por lá e futuramente, quem sabe, ir atrás de mestrado ou doutorado nesse ramo”, explicou.

Felipe também aproveitou o intervalo entre o fim das aulas no Dante, em dezembro de 2016, e o início das aulas na Georgia Tech, no segundo semestre de 2017, para realizar diversas atividades. Além de ser um dos responsáveis pelo Dante UN, ele proferiu, com a ajuda de professores, um curso sobre astrofísica e relatividade no Dante. Ele também aproveitou parte do tempo para cursar engenharia mecânica no Mackenzie e matemática na USP. No tocante ao preparo para a vida no exterior, ele falou da correria para atender a todas as exigências da instituição estadunidense. “Corri atrás de tudo que a faculdade pede de exames, vacinas, atestados, certificados, além do visto de estudante, o que não é um processo tão simples”, disse.

Sobre a conquista do objetivo de ser aprovado nas instituições internacionais, Felipe ressaltou a importância das pessoas que o apoiaram no decorrer do período de preparo. “Deixo meu mais sincero ‘obrigado’ a essas pessoas. Foi um ano bastante intenso, mas foi tudo muito recompensador. Quando eu entrei nas universidades na visita que fiz em abril e pude olhar aqueles gramados enormes, os laboratórios e principalmente os prédios cheios de história, foi uma sensação imensa de felicidade e realização”, concluiu.

Paula Oliveira

A ex-aluna Paula Oliveira também foi aprovada em cinco instituições: Lynn University, Loyola University Chicago, DePaul University, Merrimack College e Bentley University, tendo sido esta última a escolhida pela dantiana para cursar o ensino superior.

A decisão de estudar fora surgiu na época em que Paula passou algum tempo na Inglaterra fazendo intercâmbio, algo que rendeu diversas conversas com a família para analisar as possibilidades. “A primeira ideia era continuar a escola na Inglaterra e já ficar por lá, mas eu sempre quis me formar com meus amigos do Dante, então voltei e fiz o segundo semestre da 3ª série com eles e comecei a aplicar para os Estados Unidos”, disse.

Paula já está bem decidida sobre o caminho que trilhará na Bentley University: ela cursará um double major em business e health sciences. “Business sempre foi uma área pela qual me interessei, por causa do meu pai. E eu também gosto muito de biologia, principalmente em questões relacionadas ao corpo humano e à área de saúde.”

No tocante às expectativas, Paula não só falou de conhecer pessoas, culturas e lugares e se sentir familiarizada com a região na qual passará os próximos anos como também apontou sua vontade de conhecer mais profundamente seus anseios e, a partir disso, decidir os próximos passos que percorrerá. “Ao longo dos dois cursos, espero me conhecer melhor e entender que tipo de carreira eu planejo seguir, já que os dois cursos são bem distintos, mas, ao mesmo tempo, despertam em mim muito interesse”, explicou.

Renato Ferrari

O último entrevistado, Renato Ferrari, foi aprovado em seis universidades. Quatro aprovações foram em unidades da University of California: San Diego, Santa Barbara, Santa Cruz e Irvine; as demais foram na Chapman University e na San Diego State University. Renato estudará na University of California San Diego.

Ele conta ter começado a pensar em estudar fora no 7º ano do Ensino Fundamental, em 2011, época em que viajou aos Estados Unidos para praticar e competir na natação, esporte que pratica desde a infância. “Ao ter contato com os Estados Unidos, vi que minha maneira de pensar condiz muito mais com o funcionamento daquele país. Ao longo dos anos, fui ouvindo experiências de familiares e amigos sobre os estudos universitários para consolidar essa ideia. A vivência em um campus como o da University of California poder ser muito rica, ainda mais como estudante internacional”, explicou. “Além disso, vou aprender a me virar sozinho, morando em outro país, e a conviver com inúmeras culturas diferentes.”

O ex-aluno do Dante foi aprovado no campo de economics, área na qual ele já planeja os estudos posteriores à graduação. “Pelo que pesquisei, essa área é uma das mais fortes naquela universidade. Espero me formar nesse campo e, posteriormente, fazer MBA em administração. Quanto à profissão, ainda não sei exatamente qual seguir”, disse.

Renato espera que a vivência internacional lhe ofereça oportunidades para conhecer outros países com certa frequência. “Penso em não morar só em um lugar. Quero aprender mais sobre outras culturas, e acho que terei muito mais oportunidades de explorar esses planos estudando nos Estados Unidos.”

No decorrer do primeiro semestre, Renato chegou a começar a estudar na FAAP, para garantir o bom aproveitamento dos meses que antecedem sua ida aos Estados Unidos, para onde ele deve ir no início de setembro.

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