Educom reúne alunos do Dante e do CEU Campo Limpo

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 16:59
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Os alunos da oficina de jornalismo e educomunicação Dante em Foco (8º a 9º ano do Ensino Fundamental) se reuniram com colegas do programa Imprensa Jovem do CEU Campo Limpo (do 7º ao 9º ano) para participar de uma palestra interativa sobre memes, fake news e educação midiática. A atividade foi realizada no auditório Falzoni, no dia 13 de setembro, e o grande convidado e palestrante foi Douglas Calixto, jornalista e acadêmico com uma dissertação premiada pela Escola de Comunicações e Artes da USP e pelo programa de pós-graduação em ciências da comunicação. O trabalho, que se chama “Memes na Internet: entrelaçamentos entre educomunicação, cibercultura e a ‘zoeira’ de estudantes nas redes sociais”, também foi apresentado por Douglas na última edição do TEDxDanteAlighieriSchool.

O programa Imprensa Jovem é muito semelhante à oficina Dante em Foco, incentivando a cidadania digital e midiática e o protagonismo juvenil. No CEU, os alunos também cuidam de uma rádio interna com programação musical e jornalística. “A rádio é a voz das crianças, elas trazem temas e necessidades, não impomos nada. As duas oficinas se encontraram porque temos propostas e valores parecidos”, explicou Lucilene Varandas, professora de tecnologia educacional do CEU Campo Limpo. “E Douglas, antes de se tornar jornalista, foi um dos alunos participantes desse programa”, contou ela. “Sinto que tenho uma certa dívida com professores, colegas e funcionários, porque fiz minha vida toda na rede pública de ensino. Se tenho conquistas hoje, é por causa deles. Fica um sentimento de gratidão, de retribuir e mostrar para eles a importância da comunicação. Sou veterano deles, sinto-me parte do grupo e acho muito bacana essa proposta de olhar as crianças e os adolescentes como iguais, ouvi-los com respeito, para entender a linguagem deles”, agradeceu o palestrante.

Douglas explicou como os memes vêm influenciando a linguagem e a comunicação, criando bordões, servindo como resposta imediata a acontecimentos históricos e refletindo o comportamento da sociedade: “Não é só porque é meme e é engraçado que a linguagem não tem valor. É um formato que de fato vem influenciando nosso cotidiano”. Ele também abordou o peso das fake news para a manipulação de informações, principalmente em época de eleições, citando como exemplo a vitória do presidente Trump nos EUA. “Todo mundo pode cair em fake news, independentemente de idade, gênero, classe social ou escolaridade. Todos nós estamos suscetíveis, e a maior propagação de notícias falsas se dá no Whatsapp, principalmente em grupos de família”, afirmou. Depois de orientar os alunos sobre como identificar e combater as notícias falsas, apresentando agencias de fact checking como Lupa, pública e Aos Fatos; e de explicar como funciona a teoria das bolhas de Parisier, Douglas e as professoras Lucilene e Verônica Cannatá organizaram atividades dinâmicas em grupos para que os alunos absorvessem o conteúdo.

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