Educa Week 2020: confira a participação do corpo docente do Colégio Dante no evento

Publicado em 7 de agosto de 2020 às 17:49
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Entre os dias 13 e 19 de julho aconteceu a quinta edição do Educa Week, um dos maiores eventos sobre educação básica do Brasil. O formato deste ano foi on-line e gratuito, e o tema central foi “O Futuro das Escolas Pós-Covid-19”.

Organizado pelo Educacional Leaders em parceria com a SD Student Travel, o Educa Week reuniu mais de 30 painéis com 80 palestrantes para discutir tudo o que envolve a tamanha complexidade deste momento dentro das escolas. Um de seus fundadores, Marcos Talarico, que também é CEO da SD Student Travel, diz que espera que escolas de todo o país possam usar os vídeos do Educa Week como material de consulta para seus planejamentos deste ano e dos próximos.

Cuidados e incertezas para reinventar a educação

O Colégio marcou sua presença contando com três convidadas de seu corpo docente ao longo da semana de debates. Diretora-geral educacional do Dante, Valdenice Minatel participou da mesa “Protocolo de volta às aulas: quais medidas de saúde deverão ser adotadas pelas escolas?”, ao lado do dr. David Uip, infectologista e ex-secretário da Saúde do Estado de São Paulo; e do dr. Alexandre Holthausen, diretor acadêmico de ensino do Hospital Albert Einstein; e mediada por Daniel Contro, diretor-presidente do Liceu Jardim. 

A professora afirmou que a experiência foi muito interessante porque criou a oportunidade de um debate que se faz mais do que necessário sobre “as (in)certezas que os protocolos de retomada das atividades presenciais da escola trazem”. Para ela, eventos abertos e amplos como o Educa Week “ajudam a consolidar a educação como pauta necessária e prioritária”, ainda mais em tempos de pandemia, em que o “debate responsável e respeitoso sobre a educação, inclui, engaja e ilumina este cenário tão desafiador que estamos vivendo”.

Trajetórias para o Ensino Médio

Já a professora Sandra Tonidandel, diretora pedagógica do Ensino Fundamental II e Médio do Dante e presidente da Comissão de Ciências e Inovações do Educational Leaders, foi mediadora de duas mesas. A primeira tratou do tema “O que muda no futuro do Ensino Médio”, na qual os convidados, Rogério Giógion, coordenador-geral do Colégio Alef Peretz; Dulcinéia Santos, sócia-fundadora do Colégio Galois em Brasília; Rodrigo Fulgêncio, diretor de unidades escolares do Poliedro; e Suely Corradini, diretora pedagógica do Colégio Vital Brasil, abordaram os cenários do Ensino Médio durante a pandemia e para os próximos meses e o ano que vem.

A segunda mesa mediada pela professora abordou “Avaliações virtuais: cases de sucesso utilizados durante a crise da Covid-19 e o que muda no futuro”. Ela conta que “foram debatidos os diversos formatos para que se realize um ensino remoto com qualidade e eficiência, além da pluralidade de métodos avaliativos que cada escola optou por testar, incluindo o Dante. Tratamos das dificuldades e dos potenciais de cada ferramenta”. Marcelo Pena, diretor de ensino da Organização Educacional Farias Brito; Fátima Avelar, assistente de direção do Instituto de Educação Beatíssima Virgem Maria; e Lucas Lamosa, coordenador pedagógico do Liceu Santista, foram os participantes que discorreram sobre o assunto ao lado da professora Sandra.

Os desafios do ensino bilíngue na educação básica

A terceira convidada do Dante foi a coordenadora de Middle e High School do Dante, Rossella Beer, que compôs a mesa sobre “Os impactos das novas diretrizes nacionais para educação escolar b ” ao lado de nomes como Rone Costa, gerente de desenvolvimento do Systemic Bilingual; Renata Vaccari, diretora de operações da Mizzou Academy; e Luiz Fernando Schibelbain, english language teaching manager no PES; com a mediação de Eduardo Francini, especialista em educação escolar bilíngue. 

A professora explica que a palavra bilíngue vinha sendo banalizada em sua utilização no ensino escolar, sem que houvesse de fato uma norma para isso. “As novas diretrizes visam acabar com essa falha. Assim, para que uma escola ou um colégio possa realmente afirmar que tem um ensino bilíngue agora é preciso ter determinadas especificações e seguir algumas regras. O que é positivo de um lado, mas cria desafios de outro, afinal quem vai poder cobrar e pagar por isso?”, reflete.

Assim, a mesa se debruçou a trazer reflexões de cada educador a respeito das novas diretrizes propostas pelo Conselho Nacional de Educação em junho deste ano. “Eu falei sobre a formação dos professores”, afirma Rossella, “eles precisam ser muito especializados, muito aperfeiçoados e não se esquecer nunca, como qualquer outro professor, de que a formação acontece o tempo todo. E quais são as consequências disso tudo? Bom, se o professor é tão especializado, poucas escolas terão como pagar por ele”.

A professora divide que se sentiu contemplada e pertencente tanto por participar da mesa como por acompanhar os demais painéis ao longo da semana. “O Educa Week teve um papel fundamental para mim este ano de reunir todo o território nacional em termos de mestres, diretores, coordenadores, psicólogos, conselheiros, assistentes, enfim, todo mundo que trabalha com educação básica, que estava se sentindo bastante isolado devido à pandemia. Ao final da semana nós pudemos sentir algo como ‘olha só, tem muita gente como eu’, e isso é muito importante e motivador!”, termina. 

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