PROJETOS

Hoje restam apenas 12,4% da Mata Atlântica do que originalmente tínhamos, isso se deve principalmente à ocupação desordenada e irresponsável ao longo da antropização dos ambientes. As grandes metrópoles, como a cidade de São Paulo, foram as regiões mais afetadas pelo desmatamento por serem muito urbanizadas. Como seria possível acelerar o processo de recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica nesses locais? Acreditamos que isso seria possível através do aumento do número de insetos polinizadores originais desse bioma, como a abelha jataí. A abelha jataí ou Tetragonisca angustula (T. angustula) é uma abelha da família dos meliponíneos que é nativa do Brasil. Ela é originalmente da Mata Atlântica, mas por conta do desmatamento efetuado pelo ser humano, o número de indivíduos dessa espécie vem gradativamente diminuindo, e essa abelha é essencial para o reflorestamento e para a recuperação de áreas degradadas da Mata atlântica. De acordo com Villas-Bôas e Malaspina (2018), as T. angustula existem em torno de todo Brasil. Entre as espécies de plantas da Mata Atlântica que a T. angustula nidifica estão Tapirira guianensis, Cybianthus sprucei, Byrsonima sericea, Mangifera indica, Albizia niopoides, Cocos nucifera, Schefflera morototoni, Anacardium occidentale, Casearia sylvestris, Matayba sapindaceae, Tibouchina granulosa e Ocotea odorifera, (Cortopassi-Laurino, 2018). Existem vários tipos de colmeias artificiais, mas de acordo com Chiari et al. (2002) a mais adequada é a Guiliani (Guiuliani e Paiva, 1997). Chiari et al. (2002) verificou qual a melhor colmeia para T. angustula, mas esse trabalho ocorreu no Paraná e pesquisando sobre esse estado vimos que o clima e a vegetação tanto de SP quanto do Paraná são muito parecidas. Portanto, acreditamos que poderemos usar o mesmo modelo de colmeia em nosso trabalho.

Palavras-chave: Tetragonisca angustula, reflorestamento, Mata Atlântica

Today there are only 12.4% that we had originally of the Atlantic Forest, this is mainly due to the disorderly and irresponsible occupation along the anthropization of the environments. The great metropolises, such as the city of São Paulo, were the regions most affected by deforestation because they were very urbanized. But how could the recovery of degraded areas of the Atlantic Forest be speeded up at these places? We believe this would be possible by increasing the number of original pollinating insects in this biome, such as the jataí bee. The jataí or Tetragonisca angustula (T. angustula) bee is a bee belonging to the meliponíneos family that is native from Brazil. It is originally from the Atlantic Forest, but because of human deforestation, the individual number of this species is gradually decreasing, and this bee is essential for reforestation and recovery of degraded areas of the Atlantic Forest. According to Villas-Bôas and Malaspina (2018), T. angustula exist around Brazil. Among the plant species of the Atlantic Forest that the T. angustula nest are Tapirira guianensis, Cybianthus sprucei, Byrsonima sericea, Mangifera indica, Albizia niopoides, Cocos nucifera, Schefflera morototoni, Anacardium occidentale, Casearia sylvestris, Matayba sapindaceae, Tibouchina granulosa and Ocotea odorifera, (Cortopassi-Laurino, 2018). There are several types of artificial hives, but according to Chiari et al. (2002) Guiliani (Guiuliani and Paiva, 1997). Chiari et al. (2002) verified the best hive for T. angustula, but this work occurred in Paraná and researching on this state we saw that the climate and vegetation of both, SP and Paraná, are very similar. Therefore, we believe that we can use the same model of hive in our work.

Key-words: Tetragonisca angustula, reforesting, Atlantic Forest