PROJETOS

As arqueobactérias não são muito conhecidas, mas causaram interesse e deram início a diversas ideias e pesquisas, além de surpreender as pessoas com suas características que as permitem viver em ambientes extremamente adversos que podem possuir características como falta de oxigênio, pressão elevada, extremos de ph, altas ou baixas temperaturas, radiação, baixa umidade e alta salinidade. Essas adaptações permitem que as arqueobactérias sejam usadas na biotecnologia, em processos como PCR, tratamento de águas residuais, relacionamento sintrópico, entre outros. Além disso, podem auxiliar na destruição de contaminantes perigosos ao meio e na transformação desses em compostos menos prejudiciais, evitando o uso de outras formas que possuam um custo mais alto, que sejam menos viáveis e mais prejudiciais. O objetivo deste trabalho é propor a utilização de arqueobactérias em locais extremamente contaminados, como Mariana (MG), onde houve o rompimento da barragem da mineradora Samarco, e o Rio Tietê, na cidade de São Paulo (SP), para que encontremos formas de ajudar na eliminação de diferentes resíduos tóxicos ao ambiente.

Palavras-chave: arqueobactérias, extremófilos, contaminação ambiental.