PROJETOS

O bem-estar dp jovem: A busca pela saúde mental a partir da construção de identidade autêetica

Alunos: Antonio Carlos Golveia Costa, Vinicius Abe de Godoy, João Gabriel Vasconcellos
Prof. Orientadores: Ian Bernardes Bartos e Rira M. S. de Barros
Prof. Coorientador(a): Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2017

Premiações

Descrição

A pesquisa interliga os conceitos de saúde mental com a formação de identidade dos jovens, pela perspectiva da psicologia e da sociologia. A busca pela qualidade de vida é intensa na sociedade contemporânea, mas poucas vezes se compreende ela junto com a ideia de saúde global da pessoa humana, para além dos aspectos físicos, ou seja, os aspectos sociais. A formação da identidade - composta de valores, crenças e metas impostas pelo e no jovem - é uma fase intrínseca ao seu ser adolescente que compromete sua percepção de vida como um todo. Nosso objetivo com a pesquisa é compreender como validar métodos para contribuir e enriquecer a saúde mental dos jovens. Para tanto, queremos identificar como os critérios de saúde mental dos jovens se relacionam com os referenciais de formação de identidade. Agrupamos os critérios de saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS) e os da Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Paraná (SPP-DVSAM) para compor a nossa percepção de saúde mental. Já para a formação de identidade, utilizamos os seguintes critérios sociais para identidade: Aparência e Consumo; Corpo; Popularidade; e Competência Escolar. Nossa hipótese é que através da análise pela ANOVA (Analysis of Variance) com mais de 95% de probabilidade podemos comprovar que existe alguma relação entre os referenciais sociais de identidade e a alteração da saúde mental. Elaboramos um questionário e aplicamos com alunos da escola pública de Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano) Alexandre Von Humboldt. Uma vez que utilizamos um modelo linear probabilístico não desprovido de limitações, utilizaremos também o Probit (outro modelo linear) para verificar a veracidade dos valores. Até o momento conseguimos estimar quais valores estatísticos têm significância, ou seja, aquele com aproximadamente 95% ou mais de probabilidade de alguém assinalar o extremo de identidade (presente intensamente) e também o extremo de saúde mental (baixa saúde mental). Assim, temos que o critério Corpo (x) é significante para os seguintes referenciais de saúde mental Aceitar as Exigências da Vida (94,9%), Domínio Ambiental-Competência Social (98,8%), Atitudes Positivas em Relação à si Próprio (98,6%) e Percepção Apurada da Realidade (96,3%). Já o critério Popularidade (x) é significante somente em Buscar Ajuda Quando Necessário (94,9%). O critério Competência Escolar (x) é significante apenas em Domínio Ambiental-Competência Social (98,1%). O critério Aparência e Consumo (x) não teve significância nas amostras. Apesar disso, existem outras variáveis com alta relevância (>90%) que são menores que ≈95% e, portanto, não encaixam no nosso critério de seleção. A interpretação social das amostras impulsionada pelos resultados estatísticos nos permite traçar as relações humanas envolvidas e como elas se dão. Em uma segunda fase e com essa interpretação, esperamos validar metodologias pedagógicas e de psicologia parental para prevenir transtornos psicológicos como os de alimentação, depressão e ansiedade.

Palavras-chave: saúde mental, identidade