PROJETOS

Como a alimentação pode tratar a doença de Parkinson?

Alunos: Felipe Pola, João Pedro Tucci, João Pedro Rinaldi
Profª. Orientador(a): Camila Lauand Rizzo
Profª Coorientador(a): Sandra M. Rudella Tonidandel

Ano: 2016

Premiações

Descrição

A doença de Parkinson atinge 1% a 2% da população mundial, sendo que a maioria dos atingidos são os idosos. Essa doença é causada pela neurodegeneração da substância cinzenta do cérebro, que ocorre devido ao estresse oxidativo, podendo causar diminuição na liberação de dopamina, neurotransmissor que regula a movimentação voluntária. A doença de Parkinson também pode ser causada por fatores hereditários e pelo consumo de agrotóxicos. O paciente com doença de Parkinson sofre com diversos sintomas, como tremor, rigidez muscular, depressão, tonturas, e vários outros distúrbios. Nosso projeto tem como proposta retardar o avanço da doença de Parkinson por meio de substâncias presentes em alimentos de fácil acesso à maior parte da população. Achamos que poderíamos retardar a doença de Parkinson usando ao mesmo tempo uma substância chamada naringina, presente nas frutas cítricas, especialmente na tangerina, e o ômega-3, um tipo de gordura presente em peixes como sardinha e atum, já que a naringina impediria o avanço da doença e o ômega-3 auxiliaria a regenerar os neurônios perdidos. Inicialmente selecionaremos cinco grupos de camundongos, cada um receberá um tratamento diferente. No grupo controle 1, os camundongos serão saudáveis e não receberão nenhum tratamento, esse grupo será utilizado apenas para a análise do comportamento padrão dos camundongos. O grupo controle 2 contará com camundongos com a doença, mas sem tratamento para analisarmos o comportamento dos camundongos doentes. Nos testes 1, 2 e 3 os camundongos terão a doença e serão tratados diferentemente. No teste 1, serão tratados com naringina, no teste 2 serão tratados com ômega 3 e no teste 3, os camundongos terão a doença e serão tratados com naringina e ômega 3, para analisar se uma combinação entre os dois compostos seria mais eficiente do que a sua utilização separada. Essa metodologia não foi testada, sendo assim ainda não temos resultados.

Palavras-chave: doença de Parkinson, naringina, ômega 3, dopamina