PROJETOS

Seguindo o rastro das mucinas

Aluna: JULIANA MARTES STERNLICHT
Profª. Orientador(a): CAROLINA LAVINI RAMOS
Profª Coorientador(a): SANDRA M. RUDELLA TONIDANDEL

Ano: 2015

Premiações

Descrição

          O câncer é uma doença genética que se manifesta na forma de tumores malignos. Suas células fazem metástase, não sofrem apoptose e têm algumas moléculas alteradas. Dentre os tipos de câncer, há o melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele devido à sua alta capacidade de metástase. Em 2010, houve 1507 óbitos no Brasil por causa deste câncer. Nas células do melanoma, há mucinas alteradas, como a muc15, que são marcadores moleculares. A muc15 pode ser identificada por anticorpos monoclonais, que são produzidos artificialmente para atingir um antígeno de interesse. Os tratamentos para o melanoma não são eficazes ou são desgastantes, sendo um deles a quimioterapia, na qual compostos químicos atingem células que se proliferam constantemente. Assim, os quimioterápicos atacam também células saudáveis. O quimioterápico mais utilizado no tratamento do melanoma é a dacarbazina. Pensando em uma forma de fazer o quimioterápico chegar somente às células neoplásicas, gostaria de descobrir como utilizar os anticorpos monoclonais, que conseguem atingir antígenos específicos (mucinas alteradas), como transporte para um quimioterápico (dacarbazina) que eliminaria as células cancerígenas. A hipótese é que é possível produzir anticorpos monoclonais que atinjam as mucinas alteradas. Estes anticorpos podem ser acoplados à dacarbazina que eliminaria as células cancerígenas. Nas próximas etapas, investigarei mais a fundo as propriedades dos anticorpos monoclonais, as características das mucinas, os quimioterápicos e acharei um meio de acoplar o quimioterápico aos anticorpos monoclonais.

Palavras-chave: melanoma, mucinas alteradas, anticorpos monoclonais, dacarbazina.