PROJETOS
#stayfit: Lucrativo para a saúde e a estética ou dependência?
Aluna: Nicole Morelle
Profª. Orientador(a): Rita Maria Saraiva de Barros
Profª Coorientador(a): Sandra Maria Rudella Tonidandel
Ano: 2014
Premiações
Descrição
A sociedade dá muita importância para o corpo perfeito e isso pode ser demonstrado pela grande presença
de matérias relacionadas à saúde, alimentação e exercícios físicos,
nos veículos de comunicação, fazendo com que haja um aumento de jovens sofrendo com transtornos
de imagem, como o mais novo descrito nos manuais de diagnósticos em psiquiatria, a vigorexia, caracterizada
pela prática excessiva de exercícios físicos, obsessiva preocupação com o corpo
e alimentação. Os que sofrem desse transtorno se descrevem como fracos e pequenos, mesmo apresentando
musculatura desenvolvida, e experimentam regimes ou suplementos nutricionais para um melhor desempenho corporal.
Neste caso, o exercício deixa de ser lucrativo para a saúde e passa a ser um sofrimento e pode ser
considerado uma dependência à medida que a sua prática eleva o nível de endorfina, substância
responsável pela sensação de bem estar, provocando dependência química e emocional.
Então, a questão-problema que proponho é “Quais fatores estão correlacionados
com a ocorrência da vigorexia?” e minha hipótese é que: “A endorfina causa a dependência
física e emocional, levando à necessidade da “malhação” exagerada”.
Por isso, desenvolvi essa pesquisa, propondo um questionário que possa ser um meio de verificar algum tipo
de predisposição para esse transtorno, tentando auxiliar na detecção desta síndrome,
para ajudar este público que é formado na sua maioria por jovens frequentadores de academia. Numa
primeira fase, aplicarei questionários para homens jovens, que frequentam a academia diariamente, buscando
analisar o tempo que passam se exercitando, vida social, alimentação, uso de suplementos alimentares
e anabolizantes, dietas específicas, sensações como culpa e prazer com a prática de exercícios,
imagem e satisfação corporal e ocorrência de lesões, para numa segunda fase implementar
atividades que façam com que percebam que a principal vantagem do exercício físico regular é,
na verdade, proteger o corpo das doenças, mostrando a importância em estabelecer limites entre o exercício
saudável e o obsessivo.
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