PROJETOS

          A água compõe aproximadamente 70% do nosso corpo e participa de todas as reações metabólicas do organismo, o que torna a sua qualidade vital para nossa saúde e sobrevivência. Estações de tratamento e distribuição de água são fundamentais nesse aspecto, pois realizam tratamento da água para torná-la potável à população que a consome. Em vários países do mundo a população é orientada a consumir a água da torneira pela boa qualidade da água ofertada. A qualidade da água tratada no Brasil figura entre as melhores do mundo, nos dando, a princípio, motivos para descartar a utilização de filtros nas residências. Os parâmetros analisados nessas empresas de tratamento são: presença de coliformes fecais, cor, turbidez, amônia, demanda química de oxigênio, cloreto, ferro e pH. O objetivo desse trabalho é avaliar e comparar a qualidade da água que chega às torneiras das residências, com a que sai dos filtros das mesmas na cidade de São Paulo. Acreditamos que a qualidade da água da torneira que chega a nossa casa é tão boa quanto à dos filtros. A metodologia do trabalho será dividida em duas etapas. Nessa primeira fase do trabalho faremos testes piloto para nos familiarizar com as técnicas de coleta e análise. Para isso, selecionamos 10 residências no bairro Jardim Paulista, zona Sul da Cidade de São Paulo e, de cada uma delas, coletaremos três amostras: 1ª) da água que chega à residência; 2ª) da água que sai da torneira dentro da residência e; 3ª) da água que sai do filtro da residência. Na segunda etapa (2015), em parceria com um Instituto de análise, faremos a análise dos mesmos parâmetros utilizados pelas estações de tratamento (taxas de coliformes fecais, cor, turbidez, cloreto, pH, amônia, demanda química de oxigênio, ferro) de uma amostra representativa dos bairros Vila Mariana e Jardim Paulista da cidade de São Paulo.  Na etapa piloto faremos somente a análise dos cinco primeiros parâmetros citados com um kit de análise de potabilidade.
Palavras-chave: água da torneira; filtros; análise da água.