PROJETOS

Estudo de diferentes formulações do fertilizante NPK em Catasetum fimbriatum cultivada in vitro

Alunos: Amanda Gonçalves da Silva, Camilla Brunetti Trofa, Gabriel Becker Carnassale
Profª. Orientador(a): Nilce de Angelo
Profª Coorientador(a): Sandra Maria Rudella Tonidandel

Ano: 2014

Premiações

Descrição

          As orquídeas da espécie Catasetum fimbriatum são epífitas cujas sementes, em condições naturais, apresentam uma germinação difícil, de modo que sua propagação ocorre principalmente pela proliferação de brotos laterais. Através de técnicas da biotecnologia, como a clonagem por estiolamento, é possível produzir clones dessa planta e inoculá-los em meio de cultura, originando uma enorme quantidade de plantas saudáveis. O nitrogênio, o potássio e o fósforo são nutrientes fundamentais para o desenvolvimento dessas plantas. Decidimos testar diferentes formulações desses nutrientes alterando o meio de cultura com os fertilizantes NPK 10-10-10 e NPK 04-14-08. Nós acreditávamos que a adição do NPK 04-14-08 levaria a um desenvolvimento maior dessas plantas. As gemas utilizadas foram obtidas através de clonagem por estiolamento no laboratório do Colégio Dante Alighieri. As matrizes foram cedidas pelo laboratório de Botânica da USP. Para evitar contaminação, as gemas foram inoculadas no meio em capela de fluxo laminar e os materiais utilizados foram autoclavados a 120°C durante 15 minutos. Foram realizados três tratamentos: no 1° tratamento as gemas foram inoculadas em meio de cultura USP (controle); no 2° tratamento as gemas foram inoculadas no meio modificado com NPK 10-10-10; e no 3° tratamento: as gemas foram inoculadas no meio modificado com NPK 04-14-08. As plantas foram mantidas em observação por três meses, então o experimento foi desmontado e os parâmetros escolhidos para averiguar os resultados foram: massa, comprimento das folhas e comprimento das raízes, cujos valores tiveram tratamento estatístico. Concluímos que o uso de NPK in vitro não é aconselhável, pois as plantas do 2° e 3° tratamentos tiveram um menor crescimento em relação às do controle. O pior resultado foi com NPK 04-14-08. O único parâmetro medido em que não apresentou resultado significativo em relação ao controle foi a massa. Isso se explica porque as plantas deste tratamento apresentaram aparentemente maiores pseudobulbos. As plantas dos 2° e 3° tratamentos apresentaram raízes significativamente menores que as do controle. Assim, nossa hipótese, nessa etapa, foi rejeitada, pois a adição do NPK não contribuiu para um melhor desenvolvimento das plantas em nenhuma das concentrações testadas.
Palavras-chave: clonagem por estiolamento, NPK, modificação no meio de cultura.