PROJETOS

Construindo pontes: ampliando o olhar dos professores em relação aos transtornos mentais entre estudantes, para o desenvolvimento de melhor convívio escolar

Aluna: Bianca Spina Papaleo
Profª. Orientadora: Sandra Maria Rudella Tonidandel
Profª. Coorientadora: Rita Maria Saraiva de Barros

Ano: 2013

Premiações

4º lugar em ciências sociais, comportamento e arte na Mostratec 2013
Credenciamento à Milset América Latina, Medellin, Colômbia em 2014
Credenciamento à Fenecit 2014, Recife, Pernambuco


Descrição

          30% das pessoas da cidade de São Paulo possuem algum tipo de transtorno mental (FAPESP, 2011); muitas dessas doenças, como Depressão, Distimia, TDA/H, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Bipolaridade, Transtorno de Conduta e Oposição/Desafio, Abuso de Substâncias, Transtorno de Ansiedade, Esquizofrenia e Anorexia ou Bulimia têm seu início na infância e adolescência (Segundo Bilyk, 2004, 12,5% das crianças do Estado de São Paulo possuem algum transtorno), sendo imprescindível que seu agravamento seja evitado. Adolescentes com transtornos mentais têm seu aprendizado e convívio dificultados, muitas vezes, pela falta de preparo de seus educadores para lidar com tais transtornos. Pensando nisso, desenvolvi um projeto que tem como objetivo criar um protocolo e um workshop para aumentar a possibilidade de identificação rápida de portadores desses transtornos no dia a dia do Colégio Dante Alighieri, organizando um sistema de prevenção no qual os professores identificariam alunos com possibilidade de ter um transtorno, alertariam a orientação educacional, que contataria os pais e então, sugeriria a intervenção de um especialista, construindo-se uma ponte entre os professores, alunos, orientação educacional, familiares e especialistas. No ano I, identifiquei o conhecimento prévio e as maiores dificuldades dos professores em relação aos transtornos mentais. No ano II, realizei a criação do protocolo e de workshop, moldando essa criação aos resultados que obtive. Após a criação do protocolo, houve uma primeira reunião, com aproximadamente oito professores, para que ele dessem opiniões sobre o protocolo e sobre suas experiências em relação ao assunto em geral. Depois, adaptei o protocolo, incorporando as sugestões. Assim, eu pude moldar melhor ainda o protocolo e o workshop, detalhando o máximo o possível. Após entregar o protocolo pronto para alguns professores escolhidos, entrou em andamento um período de observação, para avaliar a efetividade deste. Caso observe-se que o protocolo e o workshop foram efetivos, e que estão sendo aplicados no dia-a-dia da escola, podem ser difundidos em outras escolas, sempre com acompanhamento de profissionais da área.