PROJETOS

         O deslocamento das pessoas pela cidade para atender às suas diversas atividades ocupa uma parte importante do tempo. Estima-se que a cada mês, em São Paulo, as pessoas passam em mádia o equivalente a dois dias e meio se deslocando no trânsito. A frota de veículos na cidade de São Paulo ultrapassou os 7 milhões no mês de março de 2011, segundo o Detran-SP (Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo). O automóvel corresponde a 73% do total da frota da cidade, seguido pelas motocicletas com 12% dos veículos. Os micro-ônibus, camionetes e utilitários ocupam o terceiro lugar, totalizando 10% da frota paulista. No último ano, o incremento na frota foi de mais de 200 mil veículos, o que corresponde a pouco mais de 3% do total. Esses dados ilustram o tamanho da dificuldade frente a questão da mobilidade urbana. Contudo, isto á uma realidade com a qual precisamos lidar de modo criativo e inovador. Nesse sentido, o nosso trabalho se propõe a buscar regenerar parte da energia despendida no processo de frenagem dos veículos, transformando-a em eletricidade. Assim, parte da energia cinática transformada em calor na frenagem dos veículos poderia servir para alimentar baterias, carregar celulares e pequenos aparelhos portáteis ou mesmo auxiliar no funcionamento dos dispositivos elátricos do próprio automóvel. Nossa metodologia começa pelo estudo de um protótipo removível e adaptável em uma bicicleta, composta por dois dínamos que funcionarão em associação ao sistema de freios. Assim, quando a manopla do freio for acionada os dínamos serão aproximados das rodas, gerando energia apenas durante a frenagem. A vantagem deste processo á que a dificuldade inevitável causada por conta do acionamento dos dínamos, não diminuirá a eficiência do meio de transporte, já que o objetivo, no momento, á justamente frear o movimento. A partir desse protótipo, pretendemos estudar um sistema que seja adaptável ao maior número possível de meios de transporte.