PROJETOS

Extração da Bauhinia forficata para formulação de uso tópico

Aluno: Walter Von Sohsten Xavier Lins e Renata Colla Thosi.
Profa. orientadora: Mara Cristina Pane.
Profa. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2011.

Premiações

1º Lugar em Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde na Mostra Paulista de Ciências e Engenharia – MOP 2011

Descrição

O diabetes é uma das doenças que mais afetam a humanidade. Um dos grandes problemas que as pessoas diabéticas enfrentam é o difícil processo de cicatrização de lesões cutâneas. A Bauhinia forficata é a planta mais usada no Brasil como remédio natural antidiabético, onde é conhecida como “pata de vaca”. Estudos fotoquímicos identificaram um marcador químico, denominado kaenferol encontrado apenas nas folhas da espécie Bauhinia forficata, que contribui para explicar a atividade hipoglicemiante da mesma e é um importante padrão na análise de amostras comerciais dessa.

Projetos anteriores verificaram que o processo cicatricial de lesões de ratos diabéticos foi acelerado quando tratados com creme enriquecido com insulina animal, sugerindo que a insulina participa dos eventos celulares e moleculares na reconstituição do tecido.

Assim, a nossa questão de investigação é se é possível desenvolver e avaliar a estabilidade de uma pomada à base de extrato de Bauhinia forficata , bem como avaliar a eficácia em acelerar o processo de cicatrização de ratos diabéticos.

A nossa hipótese é que isso é possível já que popularmente essa planta já é utilizada como hipoglicemiante, portanto terá um efeito tópico positivo na aceleração das lesões cutâneas de animais diabéticos. Além do que, acreditamos ser mais fácil e rápido se fabricar uma pomada de procedência vegetal do que animal.

O procedimento metodológico incluiu a preparação, concentração e otimização dos extratos da planta Bauhinia forficata . Preparamos as frações do extrato metanóico da planta, determinamos o perfil cromatográfico das frações e conseguimos identificar a presença do flavonoide kaenferol na planta.

A curto prazo, as próximas etapas planejadas são a formulação e avaliação da estabilidade da pomada, assim como sua eficácia em relação à aceleração da cicatrização de lesões cutâneas em ratos diabéticos, seguido da análise estatística. Para isso, serão utilizados 12 ratos wistar machos com 6 semanas de idade.