PROJETOS

IDENTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus EM INFECÇÕES DA CORRENTE SANGUÍNEA DE PACIENTES TRANSPLANTADOS DE ÓRGÃOS SÓLIDOS POR REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA E DETECÇÃO DO GENE DE RESISTÊNCIA Meca

Alunas: Larissa P. Marques; Matheus C. Riccio; Richard Roberts.
Pesquisador Colaborador: Prof. Dr. Antonio Carlos Campos Pignatari (UNIFESP) Talita Trevizani Rocchetti (UNIFESP).
Profa. Orientadora: Maria Regina Trevizani .
Profa. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Ano: 2010.

Premiações

 

Descrição

O transplante de órgão sólido é uma alternativa terapêutica para pacientes com doenças em estágio terminal, porém, devido a possíveis rejeições, estes pacientes são submetidos ao tratamento com drogas imunossupressoras que apesar de ajudar a diminuir os índices de rejeição acabam por causar uma inibição da resposta imune celular. O microorganismo frequentemente isolado nestas infecções é a bactéria Staphylococcus aureus. A detecção por técnicas convencionais destes microrganismos demoram, em média, três dias para a liberação do laudo oficial (identificação e antibiograma) e o tratamento deve ser iniciado nas primeiras 48h após o diagnóstico com o intuito de diminuir a mortalidade. Os objetivos deste estudo foram identificar, através do PCR convencional, a presença de Staphylococcus aureus em amostras de hemoculturas coletadas de pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos; identificar o gene mecA por PCR em Tempo Real que codificam resistência ao antimicrobiano oxacilina diretamente dessas amostras de hemocultura e comparar os resultados obtidos pela metodologia de identificação de microrganismos por métodos fenotípicos. Com isto, pretende-se padronizar um método mais rápido de diagnóstico laboratorial. Para tanto as hemoculturas do Hospital São Paulo e do Hospital do Rim e da Hipertensão da UNIFESP foram processadas no setor de microbiologia do Laboratório Central. Em seguida, foi realizada a extração do DNA direto dos frascos de hemocultura para posteriormente ser feita a detecção do Staphylococcus aureus pelo gene nuc por PCR convencional e gene de resistência mecA por PCR em Tempo Real pelo sistema SYBR Green. ?Os objetivos do estudo foram alcançados. Foi possível identificar o microrganismo e o gene de resistência direto da amostra clínica. A identificação de Gram-Positivos, Gram-Negativos e do S. aureus foi 100% concordante com os resultados do método fenotípico usado no laboratório clínico. A identificação do gene de resistência mecA concordou em 50% com os resultados fenotípicos, porém o método molecular se mostrou mais sensível.