PROJETOS

Uso Potencial do Óleo Essencial de Lavanda (Lavandula Angustifolia) para Prevenção e Tratamento Complementar da Cefaléia

Autor: Gabriela Banacu de Melo.
Profa. Orientadora: Luciana Bastos Ferreira.
Profa. Co-orientadora: Sandra M. R. Tonidandel.
Colaboradores: Cassandra Lyra (Terapêutica de Lyra) e Enfermaria do Colégio Dante Alighieri.
Ano: 2009.

Premiações

 

Descrição

Aromaterapia é o uso de óleos aromáticos extraídos de plantas para melhorar a saúde e o bem estar geral. O uso de óleos essenciais na aromaterapia é uma atividade reconhecida através de experimentação clínica, mas existem poucos estudos científicos sobre suas ações biológicas. O óleo de lavanda é frequentemente utilizado no combate à cefaléia, que é uma das queixas mais comuns na prática médica. Apesar disso, faltam estudos que comprovem a sua eficácia. Este trabalho tem como objetivo testar a hipótese de que o óleo essencial de lavanda é eficaz como tratamento complementar para a cefaléia em professores e funcionários do Colégio Dante Alighieri. Estão sendo utilizados 30 voluntários, homogeneamente distribuídos em três grupos: i, experimental (n= 10); ii, placebo (n=10) e iii, controle (n= 10). A divisão dos grupos foi baseada em dados demográficos, hábitos de vida e características da dor de cabeça (intensidade e freqüência) dos sujeitos da pesquisa, obtidos por meio de um questionário prévio ao início do experimento. O grupo experimental, placebo e controle consistem, respectivamente, de: i, inalações contendo 5 ml de soro fisiológico com duas gotas de óleo essencial de lavanda; ii, inalações contendo 5 ml de soro fisiológico, apenas; e iii, nenhum tipo de intervenção. As inalações estão sendo realizadas duas vezes por semana, na enfermaria do colégio, e prosseguirão por quatro semanas. A intensidade e a freqüência da dor de cabeça dos sujeitos da pesquisa serão avaliadas por meio de questionários que pretendem avaliar a percepção subjetiva de melhora, em três momentos distintos: i, duas semanas após o início do tratamento; ii, quatro semanas após o início do tratamento; e iii, seis semanas após o início do tratamento. Os dados serão submetidos a análises estatísticas de variância para verificar possíveis diferenças na percepção de melhora entre os grupos (controle, experimental e placebo), e também ao longo do tempo.

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