PROJETOS

QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO! QUEM VÊ COR, VÊ POLUIÇÃO? - Abordagem limnológica e educação ambiental na comparação de um lago transparente e um lago de coloração verde

Autores: Diana C. B. Henriques, Carolina Z. Moraes, Glória E. R. A. Santucci.
Profas. Orientadoras: Suzana Ursi, Eliana Ermel de Araujo.
Ano: 2007.

Premiações

 

Descrição

A água é um recurso natural fundamental para todos os seres vivos de nosso planeta. O primeiro passo para preservar um recurso é conhecê-lo melhor. Portanto, a educação ambiental é importante instrumento para a preservação da natureza. Desenvolvemos um projeto dividido em duas etapas. O objetivo da primeira etapa foi testar experimentalmente a seguinte hipótese: um lago de coloração esverdeada pode ser considerado poluído? Na etapa posterior (que está em desenvolvimento), os dados obtidos são utilizados na elaboração de materiais didáticos sobre o tema água, enfocando sua conservação, a prevenção de doenças e seus diferentes usos. Visando testar a hipótese inicial, estudamos os conceitos básicos de limnologia e os parâmetros que realmente são utilizados para determinar se um lago está ou não poluído. Os experimentos foram realizados com amostras do lago do jardim da Faculdade de Saúde Pública da USP (bastante esverdeado) e amostras do lago do viveiro do Colégio Dante Alighieri (água transparente, controle). Foram analisadas três amostras retiradas de cada lago em três meses consecutivos (uma coleta por mês). Os parâmetros utilizados foram: pH, oxigênio dissolvido, condutividade da água e temperatura. Também observamos amostras ao microscópio. Os dados obtidos demonstram que não é possível estabelecer relação direta entre a coloração e a poluição de um lago. Essa constatação foi utilizada como ponto de partida para o desenvolvimento da primeira atividade de educação ambiental (elaboração de história em quadrinhos), pois evidencia o perigo de análises não científicas da água e da utilização indevida de corpos desse recurso por parte da população. Nosso trabalho conta com a colaboração dos professores A.L. Brandimarte e M.L.M. Pompêo (Ecologia, IB-USP), que muito nos auxiliaram, principalmente na compreensão dos parâmetros limnológicos e na elaboração do desenho experimental.
Observação: esse trabalho dá continuação à investigação desenvolvida no ano anterior.

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