PROJETOS

UV: Pode fazer mal para algas. E para você?

Autores: Felipe Z. Antunes, Haroldo Rolim, Issamu Okada, Paulo Schwartzman, Rômulo L. Almeida.
Profas Orientadoras: Eliana Ermel de Araújo, Suzana Ursi.
Ano: 2006.

Premiações

 

Descrição

A exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) é uma ameaça para os seres vivos, incluindo nossa espécie. Escolhemos a alga marinha Gracilaria tenuistipitata como modelo experimental para testar alguns efeitos dessa radiação. Essa alga possui importância econômica e é utilizada em pesquisas na USP. Nosso projeto será um estudo preliminar que poderá auxiliar um trabalho de doutorado. O nosso objetivo, como cientistas aprendizes, é testar a hipótese de que a radiação UV (tipos A, B e C) prejudica o desenvolvimento das algas das seguintes formas: podem morrer; apresentar alterações do tamanho, da massa e da cor; e sofrer mutações no DNA (essa última hipótese será testada no trabalho de doutorado, e não em nosso estudo preliminar). Para testar nossas hipóteses, utilizamos lâmpadas que emitem radiação UV A+B (exposição de 3h e 10h) e lâmpadas que emitem UV C (exposição de 3h). Um grupo controle foi feito com ápices de algas que não receberam radiação UV com lâmpadas especiais. Essa etapa de exposição foi realizada por um colaborador na USP, pois necessita de equipamentos especializados e pode ser perigosa para quem não tem prática de pesquisa, como nosso grupo. Após a exposição, os ápices foram transferidos para o Laboratório de Ciências do Colégio Dante Alighieri, onde estão sendo cultivados. Após uma semana, observamos que todos os ápices expostos à radiação UV, independentemente do tipo (A+B ou C) e do tempo (3h ou 10h), estão menores que o grupo controle, além de estarem com coloração verde clara. Após 30 dias do início do cultivo, vamos pesar os ápices e comparar o crescimento nas diferentes condições. Como temos três amostras por tratamento, poderemos aplicar um teste estatístico para fazer essa comparação de maneira mais confiável. Estamos fazendo um folheto educativo com dicas de como as pessoas podem se proteger do excesso de radiação UV e evitar a destruição da camada de ozônio. Vamos aproveitar fotos de nosso experimento para chamar a atenção para essas questões.
Agradecimentos aos colaboradores José B.Barufi e Mariana C. Oliveira (Instituto de Biociências da USP).

Fotos