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Por conta da parceria estabelecida entre o Colégio e o Instituto Tomie Ohtake, os alunos dos 4os anos fizeram visitas a exposições do instituto no mês de junho. Cada classe foi em um dia, e teve a ajuda de dois monitores.
Antes de começar a observar as obras, as turmas conheceram um pouco da história da artista que dá nome ao instituto. A japonesa Tomie Ohtake, hoje com 97 anos, veio ao Brasil ainda jovem, com 20 anos, para visitar familiares que haviam imigrado. Impedida de retornar ao Japão por conta da Guerra do Pacífico, no início da década de 1940, acabou ficando no país. O prédio do instituto foi projetado por seu filho, Ruy Ohtake, como uma homenagem ao trabalho da artista.
Em seguida a essa introdução, as crianças visitaram ao menos uma das exposições em cartaz e, depois, fizeram uma atividade relacionada ao tema visto, em um ateliê reservado pelo instituto para que os estudantes produzam também suas obras de arte.
No dia 23, por exemplo, data da última visita, a turma conheceu a exposição de fotografias de Antonio Saggese, com imagens marcadas pela aproximação que estabelecem com as pinturas, já que o artista usa recursos como a impressão em papel texturizado. Dessa vez, a atividade foi, portanto, fazer um desenho coletivo sobre um grande pedaço de papel branco que, colado em uma parede, servia ao mesmo tempo de tela para a projeção de obras de Saggese e de outros fotógrafos. O resultado final surpreendeu e provocou debates interessantes entre as crianças. “Parece até uma pintura rupestre”, disse a aluna Joana Leite.
