No Pateo do Collegio, 4º ano estuda fundação de SP

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17:14
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Os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Dante Alighieri tiveram a chance de conhecer o Pateo do Collegio, no centro de São Paulo, entre os dias 24 e 27 de setembro. “No 4º ano, eles estudam a fundação de São Paulo. Com a visita ao Pateo do Collegio, os alunos podem ver de perto o que aprenderam em sala de aula”, afirmou a professora Symone de Oliveira, coordenadora do 2º ao 5º ano.

Ainda no ônibus, na ida para a visita, os monitores do Acampamento Três Mosqueteiros (ATM) explicaram aos alunos que o Pateo do Collegio marca a fundação de São Paulo pelos jesuítas (José de Anchieta, Manoel de Nóbrega, Afonso Brás), padres que catequizavam os indígenas.

Também no trajeto de ida, os alunos viram alguns pontos históricos, como a Catedral da Sé, o Palácio da Justiça, a Igreja do Carmo e o Marco Zero localizado na Praça da Sé. Já no Museu Anchieta, os estudantes encontraram uma maquete que reproduz a cidade de São Paulo na época dos jesuítas, com destaque para os rios Tamanduateí e Anhangabaú. Um monitor explicou que a localização do município em um planalto permitia uma visão estratégica do entorno.

Na mesma sala, os estudantes ainda viram mapas com o progresso da região do Pateo do Collegio ao longo do tempo. No andar superior, onde se localiza a Pinacoteca Andrea Pozzo, os monitores do museu apresentaram uma pia batismal datada de 1556. Já a sala ao lado abriga as “Paulistinhas”, peças de barro pequenas e simples, além de oratórios, sacrários e confessionários.

Ainda no andar superior, os alunos conheceram o local que guarda o Baldaquino, peça que representa a ligação entre o céu e a Terra para a religião católica. A próxima sala a ser visitada foi a intitulada “Os jesuítas no Brasil”, com destaque para o fundador da Companhia de Jesus, Ignácio Loyola.

Em seguida, os estudantes se dirigiram para a cripta, onde, antigamente, estavam enterrados os corpos dos fundadores de São Paulo e de pessoas da população. As paredes desse local são remanescentes dos alicerces da Igreja do Collegio dos Jesuítas, feitas de taipa (areia, terra umedecida, fibras vegetais, estrume e sangue de boi colocados entre duas pranchas verticais até secar).

“Marco da Paz”

Após lancharem, os estudantes se reuniram com uma monitora para ver, de longe, a localização dos rios Anhangabaú (que, segundo historiadores, quer dizer “rio dos maus espíritos”, nome dado em virtude da grande quantidade de magnésio que havia na sua água, gerando problemas de saúde aos indígenas) e Tamanduateí (que também segundo pesquisadores, significa rio ou caminho dos tamanduás).

A monitora ainda mostrou às crianças os prédios ao lado do Pateo, chamando a atenção para a mescla de estilos arquitetônicos (edifícios antigos e detalhados em oposição a prédios mais novos e espelhados). Os estudantes também ouviram explicações sobre o “Impostômetro” (aparelho que mede os impostos pagos sobre as mercadorias ao longo do ano pelos brasileiros).

As crianças ficaram mesmo empolgadas, porém, com o sino “Marco da Paz”, símbolo idealizado pelo sr. Gaetano Brancati Luigi (membro da Associação Comercial de São Paulo e nascido na Itália em plena 2ª Guerra Mundial) e cujo objetivo é promover a cultura da paz. [A propósito, o Colégio Dante Alighieri recebeu o troféu Marco da Paz em dezembro de 2011 como reconhecimento por suas ações sociais e por seus esforços para a divulgação de uma cultura de paz no mundo]. No Pateo, dois alunos foram escolhidos para tocar o sino em homenagem à paz.

Antes de entrarem na igreja do Beato José de Anchieta, os alunos dantianos ouviram explicações sobre o monumento “Glória imortal aos fundadores de São Paulo”, de Amadeu Zani, localizado no centro do Pateo do Collegio.

A última parada da visita foi justamente a igreja do Beato José de Anchieta. Lá se encontram os restos mortais de Anchieta, bem como um casaco que lhe teria pertencido. No trajeto de volta, o ônibus que levava os alunos ainda passou por pontos como o Mosteiro de São Bento; o edifício Martinelli, a Prefeitura de São Paulo, o Viaduto do Chá, o antigo prédio da Light (atual Shopping Light), o Theatro Municipal; o antigo Mappin (atual Casas Bahia); a Igreja de São Francisco e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco (USP).

 

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