Dantianos visitam Casa Santa Bakhita e levam doações

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 18:59
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Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Dante Alighieri fizeram, em 4 de novembro, uma visita à Casa Santa Bakhita, organização não governamental do Belenzinho que cuida de bebês e crianças de zero a seis anos de idade provindos de famílias necessitadas. Os dantianos foram conhecer o trabalho dessa instituição, que recebeu as latas de leite em pó arrecadadas na gincana HisTec, atividade didática vinculada a ações de caráter social. Ao todo, os alunos arrecadaram uma tonelada e meia do produto.

As crianças lá acolhidas passam pela casa por diversas razões. Em alguns casos, por exemplo,são bebês que já nasceram viciados em alguma substância tóxica – dependência causada pelo consumo de drogas, por parte da mãe, durante a gestação – e que precisam passar por um processo de desintoxicação. Mediante invocação jurídica para retirada da tutela parental,  as instituições de acolhimento responsabilizam-se, assim, pelos cuidados para com as crianças.

Uma vez que um acolhido esteja pronto para ir embora, há dois caminhos para a vida fora da casa: um deles é a possibilidade de reobterem os pais a guarda da criança, contanto que comprovem ao Estado que poderão criá-la garantindo-lhe os direitos fundamentais; o outro, do qual se vale na maioria dos casos, é a adoção por parte de novas famílias. A propósito, no dia da visita, duas crianças foram adotadas: uma por uma família nova, outra por sua avó.

Na casa, são atendidos, em média, um conjunto de 20 bebês e crianças. Os cuidados ficam sob a responsabilidade de diversas profissionais. Segundo as orientadoras da organização, o acolhimento é sinônimo da garantia de recebimento dos cuidados necessários. “Se eles vêm para cá, não devem ser vistos como coitadinhos. Estamos aqui justamente para garantir os direitos deles”, explicaram.

A visita foi coordenada pela orientadora educacional Marília Masini e pelos professores de História Eduardo Cavalheiro e José Marcelo Bussab. A professora Marília ressaltou, para os alunos, a importância de conhecerem realidades diferentes daquelas com as quais estão acostumados. “É importante que vocês tenham esse contato. Nós temos tudo, vivemos em condições privilegiadas. Não é todo mundo que tem essa oportunidade. E nós, nessa situação, devemos ajudar quem precisa”, afirmou.

O nome da organização foi dado em homenagem à sudanesa Josefina Bakhita, religiosa da Igreja Católica que, depois de passar por diversas provações na vida, entre as quais a escravidão (o nome “Bakhita”, termo que significa “afortunada”, foi-lhe dado por seus raptores), desempenhou grande papel nos cuidados aos mais necessitados. Ela viveu entre 1869 e 1947, e, em 2000, foi canonizada pelo papa João Paulo II.

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