Dante faz encontro para “descomplicar” o vestibular

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 15:46
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Alunos da 3ª do Ensino Médio participaram, na tarde de 2 de setembro, da atividade “Descomplicando o vestibular”, um encontro organizado pela Coordenação-Geral Pedagógica com diversos professores para tirarem as principais dúvidas dos vestibulandos antes da maratona das provas.

Na ocasião, o professor de História Jackson Fergson e o professor de Matemática Milton Sgambatti falaram, por exemplo, de diferenças entre as provas de diversas instituições, desde o prazo de inscrição até o tipo de conteúdo com que os alunos vão se deparar. Além dos vestibulares, outro tema do encontro foi o perfil de algumas  instituições de ensino superior.

Milton, em particular, fez referência à Universidade de São Paulo, destacando seus diversos campus, entre os quais o principal, localizado no Butantã, e os situados em São Carlos, Ribeirão Preto e Piracicaba. Ao falar de cursos tradicionais, como o de Medicina e o de Direito, Milton salientou que a instituição preza por criar um ambiente que estimule o universitário a fazer a diferença com base no conteúdo que lhe é ensinado.

Milton, que faz seu doutorado por duas universidades – uma brasileira e outra portuguesa –, incentivou os alunos a seguir estudando no decorrer da vida. Para ele, o estudo reiterado e permanente constitui uma ferramenta transformadora da sociedade. “Por que não parar de estudar? Primeiro, porque conhecimento não ocupa espaço. Segundo, porque, quanto mais eu sei, com mais eficiência eu consigo participar da sociedade”, disse.

O professor também tratou de diferenças entre os vestibulares tradicionais e o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), cuja importância cresce à medida que se transforma em porta de acesso a uma variedade de instituições públicas de ensino. Outro ponto a que deu destaque foi a Teoria de Resposta ao Item (TRI), metodologia utilizada no Enem para calcular a pontuação de cada candidato. Segundo o professor, é fundamental entender essa ferramenta como indicativa do bom ou mau desempenho dos estudantes na prova.

Para concluir, elogiou o empenho dos alunos, destacando a assídua participação deles nas revisões preparatórias oferecidas pelos professores. “Vocês começaram muito animados, e achei que fossem desacelerar com o tempo. Muito pelo contrário, vocês seguem firmes aqui”, disse..

O professor Jackson, por sua vez, dedicou seu tempo ao exame das diversas provas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) específicas dos quatro cursos de graduação que oferece em São Paulo: Administração de Empresas, Administração Pública, Direito e Economia. O foco da apresentação esteve nos dois primeiros cursos mencionados, já que o processo seletivo nessas áreas mudou bastante e usa, para grande parte das vagas, o Enem como referência para aprovação na primeira fase.

Em Administração de Empresas, por exemplo, ele explicou que, neste ano, as 200 vagas do curso estarão assim divididas: 98 para candidatos que participarão do processo seletivo usual da FGV, 98 para candidatos que utilizarão a nota do Enem para ingressar na instituição e 4 para estudantes de outros países (que deverão ficar juntos em uma turma internacional). Jackson lembrou que, a exemplo do conteúdo que cai no vestibular tradicional da FGV, a instituição não levará em conta o desempenho dos candidatos no campo das Ciências da Natureza no Enem. O professor também lembrou que os alunos precisam escolher, no Enem, a língua inglesa como a língua estrangeira a ser o objeto de avaliação.

Jackson ainda se estendeu sobre a segunda fase da prova da FGV para Adminstração, que consiste na entrega de uma carta com uma dissertação com o que chamam de “Interpretação do Brasil Contemporâneo”. Neste ano, o tema tratará do racismo, e os alunos deverão explorar o modo pelo qual a internet potencializa a difusão de mensagens violentamente preconceituosas.

Relativamente a outros cursos da FGV, o professor Jackson destacou que, para o de Administração Pública, o Enem terá relevância absoluta: todos os candidatos devem utilizar a nota do exame para se candidatar a uma vaga nesse curso. Já para Economia, as provas a serem aplicadas serão desenvolvidas pela Vunesp. A primeira fase contará com 135 testes, e a segunda trará um teste dissertativo. Para o curso de Direito, a primeira fase, realizada em dois dias, será inteiramente dissertativa, enquanto a segunda fase consistirá em um exame oral.

Todo o conteúdo desenvolvido pelos professores nessa atividade foi disponibilizado no Moodle das respectivas turmas.

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