Dante entrevista ex-aluno que estuda em Harvard

Publicado em 7 de abril de 2015 às 12:00
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Após entrar em uma das melhores faculdades de medicina do Brasil, Henrique Fuller, ex-aluno do Colégio Dante Alighieri, decidiu mudar-se por um ano para Brookline, nos Estados Unidos. O motivo? Participar de um grupo de pesquisas em Harvard, segunda melhor universidade do mundo. Em entrevista ao Dante, o dantiano contou sobre a sua experiência e como o Colégio lhe ajudou com essa conquista.

Formado em 2009, Fuller pensava em se tornar engenheiro, mas se aproximou da medicina no seu último ano escolar por influência de seus pais e irmã, todos médicos. “Descobri que muito da engenharia, como a parte das ciências exatas, pode ser aplicado na medicina”, comentou. Dois anos depois, viu seu nome na lista de aprovados da Med-USP.

Na universidade, o ex-aluno decidiu fazer iniciação científica na área de metabolismo ósseo. “No Colégio, fazia parte do grupo GEETec e foi lá que tive um contato maior com a pesquisa e escrita científica, principalmente durante a elaboração de projetos para a Febrace. Já nessa época eu queria trabalhar nessa área na faculdade”, disse. E foi essa mesma iniciativa que o levou aos Estados Unidos. Ao completar o 3º ano de Medicina, Fuller, graças a uma parceria entre as duas universidades, foi aprovado em Harvard para um intercâmbio de pesquisa. Todo ano, apenas de 5 a 10 alunos são selecionados para o projeto.

Em Harvard, Fuller participa de uma equipe de pesquisa na área de eletrofisiologia cardíaca. O grupo, formado por ele e mais quatro pessoas, trabalha de segunda a sexta fazendo análise de dados, estudando outros artigos e, duas vezes na semana, fazendo experimentos de monitoração de eletrocardiogramas complexos e normais. “Terminando as experiências com grupos de controle, vamos começar a desenvolver a publicação de dois artigos a respeito de testes de novas drogas para o tratamento de fibrilação atrial e taquicardia ventricular”, contou Fuller. “Essas pesquisas são publicadas nas principais revistas do mundo”, completou.

Quando perguntado a respeito de como o Colégio auxiliou na sua formação, Fuller se mostrou agradecido. “No Dante, aprendi a pensar em projetos,  falar em público, apresentar minhas ideias, ser criativo e conhecer diferentes áreas. Isso tudo é muito valorizado no exterior”, afirmou. “Aqui, nos Estados Unidos, todos valorizam o seu trabalho e você é muito elogiado sempre que conquista algo.”

Como forma de homenagear o dantiano por essa conquista, o presidente do Colégio, dr. José Luiz Farina, em nome da instituição, o enviou uma coletânea de livros didáticos sobre medicina para auxiliar Fuller em seus estudos e pesquisas.

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