PROJETOS

Crotoxina ou Botox

Aluna: GIOVANNA RIBEIRO TIRELLI
Profª. Orientador(a): CAROLINA LAVINI RAMOS
Profª Coorientador(a): SANDRA M. RUDELLA TONIDANDEL

Ano: 2015

Premiações

Descrição

          O AVC é uma doença debilitante, e a segunda maior causa de incapacidade no mundo. Dentre suas várias sequelas a que escolhemos tratar é a espasticidade, ou seja, um distúrbio motor causado pelo aumento do tônus muscular. O tratamento atual dessa sequela é a fisioterapia (que auxilia e até mesmo recupera alguns movimetos) em conjunto com aplicações de Botox. A toxina botulinica tipo A relaxa os músculos por ser aplicada na placa entre o nervo e o músculo (bloqueia a liberação de acetilcolina pelas terminações pré-sinápticas). Mas essa substância tem algumas falhas como seu preço e a duração de cada aplicação, além disso, quando aplicada em excesso gera uma paralisia, deixando o músculo mole e flácido. Na busca por um tratamento alternativo encontramos o Curare (toxina d-tubocurarina), mas após algumas pesquisas se mostrou inviável devido ao seu mecanismo de dispersão (ação sistêmica) no corpo. Continuamos a busca por uma substância que relaxasse o músculo, mas que fosse isenta das falhas apresentadas pelo Botox, e assim nos deparamos com a Crotoxina. Extraída do veneno de cobras do gênero Crotalus, essa substância tem se provado eficiente no tratamento do estrabismo (doença que afeta o paralelismo dos olhos). Quando aplicada a Crotoxina age como um bloqueador neuromuscular, o que causa paralisia transitória do músculo e, consequentemente, um relaxamento muscular parcial. Por isso acreditamos ser a melhor saída para a questão da espasticidade. O próximo passo é continuarmos investigando os possíveis benefícios da Crotoxina para a espasticidade e estabelecermos uma parceria para iniciarmos os testes in vitro.

Palavras-chave: crotoxina, espasticidade, AVC, tratamento alternativo.