PROJETOS
Utilização do Curare em substituição ao Botox para o tratamento fisiológico de músculo tensionado
Aluna: Giovanna Ribeiro Tirelli
Profª. Orientador(a): Carolina Lavini Ramos
Profª Coorientador(a): Sandra Maria Rudella Tonidandel
Ano: 2014
Premiações
Descrição
Devido a grande ocorrência de casos de AVC no mundo, a ciência e a medicina trabalham em busca de uma
“cura” ou um tratamento para essa doença. Uma das possíveis graves consequências
do AVC é a espasticidade, ou seja, um distúrbio motor causado pelo aumento de tônus muscular.
O principal tratamento atualmente usado é a fisioterapia que melhora e, até mesmo recupera alguns movimentos.
No entanto, outras fontes terapêuticas têm sido estudadas e usadas na tentativa de melhorar a qualidade
de vida dos pacientes. E nessa incessante busca alguns pesquisadores e médicos tem usado o Botox como fonte
de tratamento. Ele relaxa uma determinada área por ser aplicado na placa entre o nervo e o músculo
(bloqueia a liberação de acetilcolina pelas terminações pré-sinápticas).
Porém quando aplicado em excesso gera uma paralisia deixando o músculo mole e flácido. Em
certo ponto ele é eficiente, em relaxar o músculo tensionado, mas ainda tem falhas consideráveis
relacionadas à duração com que o medicamento permanece atuando no corpo e o preço do produto.
Com o objetivo de aprimorar os tratamentos já existentes, pensamos no uso do curare (d-tubocurarina) no lugar
do Botox. Essa substância tem sido usada como anestésico; além disso, ela já se mostrou
eficiente no tratamento como por exemplo, na síndrome de Isaac (instalação progressiva que
apresenta dificuldade na descontração muscular, espasmos e mioquimias) com melhora na rigidez muscular
e na fala. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência do curare no lugar do Botox
para tratamento de espasticidade e no futuro desenvolver um meio mais simples de aplicação (ao invés da injeção)
para dar mais qualidade de vida aos pacientes. Pretendemos usar fibra muscular esquelética em uma solução
experimental e estimulá-las com o curare. A célula pós-sináptica será empalada com
uma micropipeta para o registro dos potenciais de ação e verificação da possível
maior contratilidade na presença da droga.
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